Os Imóveis do Estado

Há 910 entidades do Estado, das quais apenas 319 aderiram ao inventário.

Isto, apesar de haver uma Direção-Geral do Património que deve andar muito atarefada em gerir os bólides dos senhoes ministros e assessores.

Se nem sequer têm o inventário como fazem a gestão do imobilizado? Estão os imóveis a cair? Precisam de manutenção? Qual? Há rendas a receber? Quem as recebe? E quanto? Podem ser reabilitados e transformados por forma a tirar o melhor rendimento?

Como se percebe a tactica é a mesma. Confusão, ninguem sabe nada, um número restrito de pessoas pode fazer o que quizer. Arrendar, ficar com a massa, vender ao amigo e receber umas comissões.

Não interessa a ninguem clarificar as situações, ter o trabalho bem feito, haver transparência, gerir profissionalmente as situações.

A Direcção-Geral a quem está cometida esta tarefa, assobia para o ar, como não tivesse que dar explicações a ninguem, ninguem é demitido, anda tudo numa boa, vem dizer que a estrutura informática que comprou só faz o registo, não faz a gestão, é preciso começar tudo do principio.

Estas estruturas de gestão de imóveis existem há vinte anos, é só mexerem os pés, ver como se faz, há dezenas de empresas do ramo que trabalham com este tipo de ferramentas.

Ou então o Estado entrega o serviço a uma empresa privada, com relatórios sobre a situação e com propostas do que há a fazer em todos estes imóveis.

Mas é claro que não há pressa nenhuma, não há avaliação, assente no mérito, basta esperar sentado para progredir na carreira, os directores saem daquela Direcção vão para outra, paga o contribuinte, falta sempre pessoal…

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