Professores e Ministério: não há fretes para ninguém

Parece que hoje é o dia P. P de proposta! Correcção pós-publicação: no site do SPN já podemos ler a última proposta do ME.
A luta dos professores é pela dignidade das suas carreiras, mas é também algo muito mais amplo do que isso. Por um lado trata-se de mostrar a toda a população que nem um governo maioritário consegue vergar a maioria do povo e, prova, também por isso, a todos os poderes e respectivos pretendentes que não é possível fazer tudo, ainda que às vezes pareça.
Depois das eleições, o PSD avança com as duas mãos para uma espécie de acordo com o PS, o que até nem foi mau para resolver um problema que estava criado – o da avaliação dos dois últimos anos. E desde então as reuniões entre os sindicatos e os novos donos da 5 de Outubro foram-se sucedendo.
O Bloco central de interesses, PS e PSD colocaram as suas máquinas no terreno – o PS pelo lado do governo e em alguns movimentos de opinião unipessoais. O PSD através da FNE.
Acontece que as propostas do ME não são melhores que as de Maria da Lurdes – e se os problemas, antes, eram as opções políticas, não é por mudar de personagem que o enredo muda. Isto é, a “Santa” pode passar de Lurdes a Isabel, mas o pecado continua lá. E por isso só posso aplaudir, como se de um golo do Saviola se tratasse, as declarações de Mário Nogueira ao Rádio Clube.

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Comments

  1. maria monteiro says:

    A luta dos professores também deve passar pela exigência de excelentes escolas públicas. Não pode haver escolas públicas de primeira, segunda, terceira categoria conforme o bairro e/ou a cidade onde estão localizadas. Em Lisboa há escolas públicas de luxo e outras onde falta de tudo… onde apenas a boa vontade as mantém a funcionar.

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