Rambo – não o dos socos o das telas

Fazer opinião sobre uma pessoa sem a conhecer é um perigo, a maior parte das vezes um exercíco injusto, e que não aproveita a ninguem.

O actor americano Sylvester Stallone, cujos filmes eram um arraial de pancadaria e que ele próprio, era um exemplo de mal representar, deu-me uma lição de todo o tamanho. O homem em pequeno foi extremamente pobre, teve uma paralisia facial, que lhe dava aquela expressão “sem expressão” ( o que para um actor…) passava o filme todos sem um riso, sem uma careta, com o ar de ser um tipo atormentado, porque outra coisa não era capaz de fazer e ía mostrando o “cabedal”.

Pois não é que  Sly é um conhecedor e apreciador de arte e um pintor cotado a nível internacional?

Uma das mais importantes galerias de arte da Europa,  a Galeria de Arte Moderna de Zurique, expôs sete quadros seus depois de o seu curador ter visitado o artista em Hollywood. Tinham-se conhecido um ano antes em Zurique quando Stallone, convidado para o Zurich Film Festival, foi apanhado na galeria  a apreciar a arte exposta do pintor Colombiano Fernando Botero.

Muito antes de ser actor Sly, dedicava-se à pintura e assinava com Mike Stallone, mas a pintura estava fora de questão por ter uma vida economicamente tão dificil. Teve que ganhar a vida por outros meios até ser apresentado a grandes nomes do cinema que o ajudaram a dar a volta e a recuperar a paixão e o talento pelas telas.

Ao perguntarem-lhe porque nunca se mostrou como pintor, Sly respondeu : “Acho que sempre houve um estigma em relação aos artistas-cantores, artistas-actores. Compravas um “Sgt. Peppers Lonely Hearts Club band” se fosse feito por um actor?

O preconceito, as ideias feitas, fazem-nos perder coisas boas da vida!

PS: pela verdade que devo aos leitores, eu não comprava porque não sei o que é.

Anda tudo ligado…

ISTO

ISTO e ainda

ISTO

…e ao mais não parece.

O meu filho sai ao pai

Um dia o meu filho chegou aqui a casa e diz-me, é pá, levas-me amanhã ao aeroporto? Vou de férias para a Sicilia, com a Crischa. Eu nem sabia quem era a Crisha, mas como desde os dezassete anos que andava de comboio por essa Europa fora com amigos e amigas calculei que fosse uma namorada.
Passados quatro dias, como não obtinha “feed back” (estou muito liberal…) telefonei e diz o gajo, todo lampeiro: estamos bem e casados!
Quer dizer o jovem não está de modas casou-se numa pequena aldeia na pequena ilha, branca, cheia de sol e junto ao mar. E eu sem perceber nada apesar do gajo me ter pedido um casaco escuro, e uns sapatos pretos para as ocasiões “finas”.
Bem, hoje, veio cá jantar com a mulher para me ensinar a fazer “links” e mal me sento, digo-lhes com ar de “pater famílias” estilo Ricardo com a manta pelos joelhos, vão hoje ao Aventar que a Carla escreveu um texto muito importante sobre a felicidade, que vale a pena ler e matutar no que ela diz, e o Hugo Luis não está com modas, diz-me logo é, pá, ainda bem que falas em felicidade porque acabamos de saber que a Crisha está grávida, vais ser avô!
Já marquei consulta para o médico, já para amanhã e ando aqui ás voltas com uma suspeita. Os textos da Carla e do Ricardo estão “feitos” com a Crisha? Estavam a preparar-me?

A excelência na Blogosfera nacional!

“A pornografia televisiva em redor do Haiti vai no mesmo sentido. Eduardo Pitta fala do assunto — e bem. De um milhão, o número de vítimas passa a meio milhão; de meio milhão está agora em 50 mil, mas há quem avance 200 mil. Mas ajuda-ajuda-ajuda, vê-se pouco”. – uma posta fantástica, como sempre, de FJV no seu A Origem das Espécies.

Provavelmente, o melhor blog nacional “a solo”. Os seus “cantinho do hooligan” são melhores que ler A Bola, o Record e O Jogo por junto!

Ary dos Santos morreu há 26 anos

Rio Minho

Agora és rio, és calma

Nada te …

De ti digo e …

Nem todo o bem mareante

Se encontra no alto mar!

(jfvm, Pai, In Fases da Lua)

O direito à felicidade

Tinha passado pouco mais de um quarto de hora e já todos bocejavam. Era um daqueles filmes românticos, de uma época em que os melodramas de amores impossíveis faziam suspirar as audiências e as deixavam, quando finalmente irrompia o The End, chorosas e reconfortadas em partes iguais. Uma história de amores impossíveis, de amantes que silenciavam o apelo do coração e se afastavam para ir viver, cada um para o seu lado, uma vida de renúncia. Enfim, uma seca dos diabos.

Para a minha geração, não há amores impossíveis. Quem hoje está nos trintas já cresceu numa era alimentada por um mito poderoso, o mito da felicidade pessoal como valor absoluto. Atingi-la é, mais do que um direito, um dever, uma cruzada à qual cada um deve dedicar a sua vida, com absoluta seriedade e persistência. E a felicidade, como se sabe, não o poderá ser se alcançada tarde. Queremos ser felizes e queremo-lo agora.

O mito da felicidade não é compaginável com amores impossíveis, com adiamentos, com sacrifícios, com a impossibilidade do Ter (esse outro grande valor). A felicidade imediata é uma imagem mobilizadora que faz avançar com a tenacidade e o ímpeto de uma locomotiva. [Read more…]

Esclarecimentos sobre o Magalhães com pouca memória

Há qualquer coisa que não se percebe. O negócio entre o Estado e a JP Sá Couto foi claro e transparente, garantiu já José Sócrates um sem número de vezes.

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A 16 de Dezembro a Comissão Europeia “abriu a primeira de três etapas de um processo de infracção contra Portugal”, considerando que o Estado infringiu as regras comunitárias que regem os contratos públicos ao adjudicar o fornecimento dos computadores Magalhães por “ajuste directo à empresa portuguesa JP Sá Couto”.

Agora, ao pedido de esclarecimento da Comissão, o Governo pede mais tempo para responder. Mais tempo porquê, se foi tudo transparente e claro como a água? Será que falta memória RAM?

Lindo de dizer!

Chaga do anti-semitismo deve desaparecer, diz papa.

Também concordo, mas como é que o papa quer que isso aconteça, mantendo-se praticamente silencioso quanto às atrocidades israelitas na Palestina? O papa não vê que a manter-se esta vergonha e este incomensurável escândalo, a chaga se agrava cada vez mais, e cada vez mais contagia mais gente, gente que nunca foi anti-semita?

Orlando Pantera, o cometa

Na sequência da morte trágica de Vadú, prometi um poste sobre Orlando Pantera, desaparecido em 2001, três dias antes partir para Portugal e para França, onde iria gravar o seu primeiro disco. Como é possível que um músico que nunca chegou a gravar um único disco seja considerado um mito no concorrido panorama musical de Cabo Verde, e um dos seus maiores criadores de sempre?

Ninguém sabe quantas canções compôs Orlando Pantera, quantas ofereceu, quantas existiam apenas na sua cabeça, sem suporte escrito ou apontamentos que permitam hoje reproduzi-las.

Grande parte dos nossos leitores nunca terá ouvido o seu nome, mas poucos haverá que não tenham já escutado algumas das suas canções, interpretadas por nomes como Tubarões, onde pontificava Ildo Lobo, Mayra Andrade, Lura, Vadú, Arlinda Santos, etc.

 

 Numa breve visita à sua página no Myspace, criada cinco anos após a sua morte, encontramos entre os seus  seguidores, por exemplo, Deolinda, Tom Zé, Lila Dows, Sara Tavares ou Oumou Sangare.

Atento a ritmos como o Batuko e o Funaná, Orlando Pantera voltou a mergulhar nos ritmos africanos para modernizar e renovar a música em Cabo Verde, marcando toda uma geração de jovens músicos, a, hoje chamada, Geração Pantera: Vadú, Tcheka, Djingo, Princezito, Lura , Mayra Andrade, entre outros. Morreu com 33 anos. 

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No Centenário: o outro Ultimatum


A tentativa francesa de criação de um império colonial teve início no século XVI, quando uma expedição fundou a França Antártica (Rio de Janeiro, 1555) e mais tarde, a França Equinocial (Maranhão, 1612). A resposta portuguesa frustraria estes planos de estabelecimento na América e assim, a par das guerras pela hegemonia na Europa, os franceses foram conseguindo ao longo de todo o século XVII, fundar entrepostos comerciais na costa hindustânica e na zona compreendida entre a Birmânia e a China. Desta forma, os emissários de Luís XIV ganharam uma desmedida preponderância no Sião, até uma violenta reacção local eliminar quaisquer veleidades em transformar o reino numa colónia. Na Índia, o inicial ímpeto de conquista esboroou-se com a derrota na Guerra dos Sete Anos que conduziu à perda de todos os territórios no subcontinente – com a excepção daquilo a que Paris passou a designar de comptoirs que se manteriam até à independência da U.I. em 1947 – e principalmente, à eliminação e conquista inglesa da importante colónia do Quebec. Desta forma, nos primeiros momentos do império de Bonaparte, a França possuía uma presença residual nas Caraíbas e na costa indiana, além de alguns arquipélagos no Índico. [Read more…]

Leixões

Ao fundo, um dos Titãs.

Genial

http://pqfacts.blogspot.com/

Dúvida existencial


Ontem, o meu lanche foi um chá de camomila, quentinho, com bolachas (daquelas que, na minha infância, vinham de Espanha – muito compridas e cobertas por açúcar).
Talvez por influência de um Domingo passado em família, não faltou sequer um cobertor quentinho a tapar as minhas pernas e as da minha mulher. Víamos um filme romântico enquanto a criança brincava e a lareira crepitante completava um quadro de profundo amor (não temos lareira mas fica sempre bem num texto destes).
Enquanto bebia o chá, pegava lentamente nas bolachas e enfiava-as de forma cadenciada no chá quentinho.
O mais trágico de tudo é que havia cerveja no frigorífico e não estava frio.
Dúvida existencial: será que chegou a minha hora?

É mesmo??? "Cadê o Povão"???

No blogue paramimtantofaz estiver a ler ISTO que descobri através do Carlos do Intervenção.

No momento em que o Aventar se prepara para um especial a comemorar a República, nada como uma boa polémica.

Hugo Colares Pinto: reflexos (1)

Memória descritiva: Chile – a direita novamente no poder

Já aqui tenho dito por diversas vezes que a direita se move dentro dos chamados sistemas de democracia representativa como peixe na água. Os golpes militares deixaram de fazer sentido – carros de combate nas ruas, jactos bombardeando palácios presidenciais, fuzilamentos, tortura? É caro e é feio – dá mau aspecto. Para quê tanto espalhafato – com a Amnistia Internacional à perna e os jornalistas a especularem? Em vez de tiros, votos; em vez de tanques, aviões e fuzilamentos, promessas demagógicas que toda a gente sabe que não vão ser cumpridas. E nem vou dizer que estou surpreendido com o que aconteceu ontem no Chile, pois já o esperava.

As sondagens conduziam a um empate técnico entre Frei e Piñera. Quando se soube os resultados e se conheceu a vitória de Sebastián Piñera, milhares de pessoas nas ruas festejaram a vitória do candidato da Aliança para a Mudança. Na segunda volta das eleições presidenciais, com 99% dos votos contados, Sebastián Piñera, da Aliança para a Mudança, sagrou-se presidente do Chile, com 51,61% contra 43,38% de Eduardo Frei, candidato da Concertação e ex-presidente. Quem é Sebastián Piñera?

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O que se diz por aí

No Afeganistão, a actividade dos talibãs não descansou, e demonstra que o controlo militar do território é um trágico logro que só interessa à indústria do armamento.
Nos “Globos de ouro”, a minha querida Sandra Bullock foi uma das premiadas.
Pelas contas do Eurostat somos o terceiro país da Zona Euro a receber menos á hora. Eles têm é inveja dos nossos salários serem tanto competitivos.
Em outras contas, ficou-se a saber que a Caixa Geral de Depósitos comprou as acções a Manuel Fino mas não os respectivos direitos de voto. Tem acções mas não tem votos na Cimpor. Esta aquisição da Caixa, que pagou pelas acções um preço superior ao do mercado, revela-se a cada dia, um investimento cada vez mais estratégico: ficou sem direito de voto na cimenteira portuguesa que, por acaso, anda a ser bem cobiçada. Quem é fino, quem é?
Enquanto isso Manuel Alegre permanece disponível a recolher apoios. Quando tiver tempo, espera-se que se anuncie como efectivo candidato.
Por fim, uma promissora notícia para os estudantes com uma universidade de Sevilha a reconhecer o direito a copiar nos exames. Depois do “Processo de Bolonha”, talvez o “Processo de Sevilha”.

Os casamentos de Santo António e as danças eróticas na Igreja Matriz da Lousã

Os Casamentos de Santo António realizam-se há já 14 anos, portanto no pós 25 de Abril e foram iniciados quando era Presidente da Câmara João Soares. De acordo com o Patriarcado ficou acordado que estes casamentos tivessem lugar anualmente a 12 de Junho (véspera do dia de S. António), sendo que seriam realizados no mesmo Evento, casamentos católicos e casamentos não católicos ou civis. Houve até um ano em que, se realizou um casamento muçulmano, que teve lugar na Mesquita de Lisboa. Não foi estipulado um número de casais a casarem anualmente, mas sim acordado que, os casamentos pela Igreja teriam de ser sempre num total de o dobro mais um dos casais não católicos. Por isso há catorze anos que se casam onze casais pela Igreja e cinco sem ser pela Igreja.
As Noivas de Santo António, que foi um evento que se organizou em 1958 por iniciativa do antigo Diário Popular, conjuntamente com a Câmara de Lisboa que se realizou-se até 1974. Este acontecimento sim, só tinha casamentos pela Igreja.
Assim, e porque os tempos são outros para os católicos e não católicos, ao ser recuperado o evento e a tradição da cidade de Lisboa, passou a chamar-se Casamentos de Santo António, incluindo neste mesmo evento casamentos pela Igreja e casamentos fora da Igreja. Há catorze anos que se comemora assim esta tradição alfacinha, sempre no dia 12 de Junho, no seguimento das comemorações originais de 1958, mas com as devidas adaptações à sociedade moderna e contemporânea. Tudo isto de acordo com o poder eclesiástico, politico e da sociedade civil.
Ao ser aprovada a lei dos casamentos entre pessoas do mesmo sexo, parece-me evidente, porque todos estamos inseridos na mesma sociedade e ao abrigo das mesmas obrigações, deveres e garantias, que se vá permitir, tanto o poder autárquico como o eclesiástico, que neste evento se casem pessoas do mesmo sexo. [Read more…]

Memória descritiva: o 18 de Janeiro de 1934

No dia 18 de Janeiro de 1934, faz hoje 76 anos, eclodiu uma insurreição armada na Marinha Grande. O vídeo que antecede este texto parece estar carregado de simbologia partidária do PCP, mas não é bem assim. O hino «A Internacional», foi composto durante a Comuna de Paris, em 1888, por Pierre Degeyter, operário anarquista de origem belga. A letra foi escrita pelo anarquista francês Eugène Pottier. Foi a partir de 1896, após a realização do congresso do Partido Operário Francês realizado em Lille e durante o qual foi tocado e cantado, que o hino se difundiu por toda a Europa através dos delegados presentes.

O autor da versão portuguesa da letra foi o anarco-sindicalista Neno Vasco (Gregório Nazianzeno Moreira de Queiroz e Vasconcelos) que, no ano de 1909, traduziu para o português a letra do hino, a qual segue o original francês, reflectindo a influência da literatura e poesia inspiradas pelo socialismo utópico que ficara da geração de 70, quando não mesmo pelo anarco-sindicalismo, maioritário no movimento operário português nas primeiras décadas do século passado. Dei esta explicação, pois «A Internacional» não é exclusivamente comunista, mas sim o hino de quase todas as correntes de esquerda. Portanto, a carga partidária do vídeo não está no hino, mas sim na referência exclusiva a vítimas do PCP. [Read more…]

Acordo Ortográfico: concorde-se ou não

A propósito do novo Acordo Ortográfico, e independentemente de se concordar ou não com o dito, atente-se para algumas mudanças e outras tantas continuidades.

Um “facto” irá continuar a ser um “facto”, tal como o “compacto”, o “convicto”, o “inepto” e o “rapto”. Porque as consoantes “c” e “p” quando pronunciadas, permanecem na palavra. Já quando são mudas, elas desaparecem, e por isso passamos a ter “ação”, “ato”, “batismo”, “adoção”, entre outros.

Quando o “p” desaparece”, porque não pronunciado, e atrás de si vinha um “m”, este passa a “n”, e, assim, teremos “perentório”. Uma vez saída a letra “p”, já não se aplica a famosa regra “antes de “p” ou “b”, escreve-se “m””, e assim lá vem o “n” em substituição.

Os acentos, nos ditongos “oi” ou “ei” da sílaba tónica das palavras graves, desaparecem. Pelo que a “jibóia” e o “intróito” mudam para “jiboia” e “introito”, e o “paranóico” fica como já era: “paranóico”.

Já os acentos agudos usados para distinguir palavras graves homógrafas, desaparecem, e por isso “pára” e “para”, pêlo” e “pelo” escrevem-se da mesma forma: “para” e “pelo”, respectivamente.

Outras coisas mudam, outras continuam.

Em conclusão: o facto é que o que é compacto, convicto ou inepto, não muda. E um rapto continua a ser rapto. Mas muda a acção ação, não importa o acto ato, seja ele baptismo batismo ou adopção adoção. Nisto a regra é peremptória perentória. E se a jibóia jiboia perde o acento, o intróito introito não fica melhor. Quem continua na mesma, e compreende-se, é mesmo o paranóico.
Pelos vistos, nada pára para esta mudança, nem para o bem nem para o mal, seja pelo que for, nem que nos erice o pêlo pelo todo.

“Avatar” ganha terreno para os Oscars

“Avatar” foi o grande vencedor dos Globos de Ouro, destronando o favorito “Up in the Air” (Nas Nuvens) que estava nomeado para seis categorias. James Cameron venceu o troféu para Melhor Realizador, repetindo o feito de 1997, com “Titanic”. É a indústria de Hollywood e o 3D a ganharem terreno.

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O filme “Crazy Heart” valeu a Jeff Bridges o troféu de Melhor Actor Dramático. Foi o primeiro prémio da sua carreira, quase sempre feita de papéis secundários. Concorria contra George Clooney, Colin Firth, Morgan Freeman e Tobey Maguire. Sandra Bullock, mais conhecida pelos seus dotes em filmes cómicos, foi considerada a melhor actriz em filme dramático por “The Blind Side”.

Ainda na comédia, Robert Downey Jr, em “Sherlock Holmes”, arrecadou pela terceira vez uma estatueta. A já tradicional nomeação de Meryl Streep, desta vez redundou em prémio. Ganhou pela sétima vez, agora por “Julie&Julia”. “O laço branco” venceu na categoria de Melhor Filme Estrangeiro e “Up – Altamente” dominou o prémio de melhor animação.

Na televisão, “Dexter” foi a sérié que mais se destacou nos Globos de Ouro atribuídos pela Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood. É certo que perdeu o prémio de Melhor Série Dramática para o já crónico vencedor, “Mad Men”.

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O exemplo da Irlanda

A Irlanda anda por aí a dar exemplos que nos deviam fazer pensar. Primeiro foi o “milagre” do desenvolvimento que afinal não a defendeu de uma crise profunda, será que muita da riqueza tambem era de casino? Isto reforça a ideia que todos temos que a informação que nos é dada, no que importa, é formatada.

Mas a Irlanda tambem é exemplo porque perante os problemas, os enfrenta com coragem e verdade – corta os vencimentos dos funcionários públicos em 10%, enquanto aqui, alegremente, andamos a aumentá-los; corta tambem em 15% os vencimentos dos ministros e 20% no vencimento do primeiro-ministro.

Está aberto o caminho para que por aí abaixo, a sociedade irlandesa se acomode a ganhar menos, o exemplo vem de cima e sendo assim, gestores, professores, juízes dificilmente se colocarão na posição reinvindicativa que pulula cá pelo sítio.

Não posso deixar de lembrar que o nosso digno Governador do Banco de Portugal ganha mais que o seu congénere americano, o que não o inibe de uma e outra vez clamar para os vencimentos dos funcionários públicos serem congelados. E não teve visão bem competência para antever o que andava por aí…

Se ninguem respeita ninguem, se não há ética, se o exemplo não vem de cima, espera-se que os que ganham menos e vivem pior acreditem em quem os governa?

Pagamos impostos mas não somos tontos…

A Pastelaria Gomes e a Azia…

Não sei se foi por me empanturrar de covilhetes fabulosos e dos inacreditáveis éclairs da Pastelaria Gomes em Vila Real ou se foi da vitória do benfas e do Braga, já para não falar do empate do meu F.C.P., mas hoje acordei com uma azia que nem vos digo nem vos conto!

Não satisfeito com a dose cavalar de açúcar na mesa da Gomes, aproveitei para mandar embrulhar meia dúzia de napoleões – uma coisa de outro mundo: massa folhada com cobertura de chocolate e recheio de creme! Os quais foram, em parte, deglutidos sofregamente enquanto assistia ao jogo do Marítimo com aquele clube da segunda circular. Daí a azia: os dois napoleões foram em excesso.

Nestas coisas de doçarias é preciso moderação. Algo que não se coaduna com o meu feitio. A moderação e as vitórias dos clubes da segunda
http://rd3.videos.sapo.pt/play?file=http://rd3.videos.sapo.pt/tpvU7VBHHnEKFPG0MqgY/mov/1
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Mais Haiti na tv

Passaram cinco dias. Pode ser distração minha, mas ainda não vi hospitais de campanha, acampamentos para desalojados, nem equipas de limpeza dos destroços. Coisas de somenos, naturalmente.

Eduardo Pitta, da literatura

Ui! Ai! Uuuiii!

Ainda não percebi o interesse pela exposição dos orgasmos da Clara Pinto Correia . Atendendo ao facto de já ter andado a plagiar artigos de revistas estrangeiras – o que lhe valeu a suspensão da sua colaboração na revista “Visão” -, para mim a veracidade dos seus orgasmos é de nível zero.
Isto para quem tem interesse na veracidade do orgasmo feminino, obviamente…