a república

de súbdito a cidadão, por causa da implantação da República

 …para a minha mulher, que edita os meus textos

É História bem conhecida que a República portuguesa não foi uma opção do povo bem como uma implantação por um grupo do Partido Republicano, pelos maçons e um largo número de apoiantes populares que estavam cansados de serem explorados no trabalho das terras dos Condes, Duques e Barões, que viviam uma rica vida, ou em Lisboa, ou em Paris. De facto, a sublevação contra a monarquia, como em todos os países da Europa que passaram de reis a presidentes, foi sempre iniciada nas áreas rurais. Trabalhavam e trabalhavam os obreiros agrícolas, em troca de dois ou três hectares de terra trabalhadas pela sua família, enquanto o senhor da casa dava a sua força de trabalho ao proprietário das fazendas ou das terras extensas com vinhas, as primeiras ao sul do país de Afonso Henriques, as segundas, no norte da mesma terra.

No entanto, essa rebelião foi mansa e serena. Tiveram que ser os intelectuais, maçons e liberais, que optaram por derrubar a família real, nesses anos da casa de Bragança, matar o rei Carlos I de Bragança e o príncipe da coroa, o herdeiro Dom Luís Filipe. Acontecimentos ocorridos no dia 1 de Fevereiro de 1908. Sem saber como, o filho mais novo, Dom Manuel, passou a ser rei, sem preparação nenhuma, como confessou ao Concelho de Estado solicitando orientações.

[Read more…]

O meu bocado

(adão cruz)

(Texto de Marcos Cruz)

Muitas vezes tive a tentação de me juntar a alguém com sucesso, alguém que me pudesse atrelar, por piedade ou, de preferência, por me reconhecer valor, e levar-me aonde eu sozinho nunca conseguiria chegar. Mas algo, nessas alturas, me dizia que, uma vez cometido esse acto de compaixão, eu ficaria com uma dívida de gratidão para com a pessoa em causa e moralmente obrigado a não a deixar ficar mal, o que transportaria o padrão de sucesso da operação para ela e não para mim, ou seja, todo o meu percurso a partir daí se mediria pelos passos do meu salvador e não pelos meus. [Read more…]

Perguntas ao Centenário


A “república” não é para todos. Acaba de ser adquirida, mais uma viatura para os “traseiros de luxo”. Desta vez, trata-se de um Mercedes S450 CDI, ao módico preço de 134 mil Euros. Será inaugurado na próxima cimeira da OTAN e destina-se ao transporte de Durão Barroso.

O que tem isto a ver com a contenção da despesa?

Leiam mais aqui.

Oh Faxavor

– Eu liguei para o outro número mas ninguém atendeu.

– É, às sextas-feiras ninguém trabalha de tarde na Câmara.

– Ah.

– Ligue na próxima semana depois das nove mas não à hora de almoço, também não há lá ninguém.

– Ah…

O mexilhão

Já ontem aqui citei esta frase de Sócrates:

Estas medidas só são tomadas quando um político entende em consciência que não há nenhuma outra alternativa. Foi essa a conclusão a que cheguei agora e não em maio.

Pois, o problema é esse, não percebem e disfarçam tudo com desculpas porque estão mais preocupados com a maquilhagem do que com a realidade. Tivessem começado em Maio, pelos sítios onde deviam ter começado, e não chegariam a esta dramática situação de Setembro em diante.

O Aventar – tal como muitos outros portugueses – avisou em Abril. Na altura, a desculpa era a fragilidade do euro. Portugal, esse, estava forte e bem governado, tudo cheirava a rosas, ninguém afronta, amedronta ou derrota o pessoal do Largo do Rato (e se o fizerem, maquilha-se).

Agora paga o mexilhão, pois claro.

Não te preocupes, eu pago!


Mas se não te importares, terá de ser apenas uns 5% por mês.

Diz lá quanto é que pagaste por essa entrevista


Ou melhor, quanto é que nos fizeste pagar?

Perguntas do Centenário da República


Sabia que em 22 de Abril de 1924, foi dada a ordem de venda, em Londres, de uma montanha de 146 toneladas de prata, guardada e amontoada pela “ruinosa e falida” monarquia deposta em 1910?

Serviu para estabilizar o Escudo em queda livre nos mercados cambiais. Durou pouco, essa estabilidade. Voltaria rapidamente à desvalorização, empurrando o país para a ditadura da 2ª República. Nada que não se saiba.

O Sócrates que vai e que volta

O primeiro-ministro é, de facto, uma figura desconcertante. Sem rumo e ideias coerentes, degrada, a cada dia e aceleradamente, a imagem de político. Um dia diz isto, e no imediatamente seguinte, proclama o contrário. Brinca com a vida económica e social do país, com o mesmo à-vontade utilizado para penalizar os cidadãos mais fragilizados.

Ao contrário do afirmado à saída da AR: “Nunca me passou pela cabeça ir embora”; hoje, segundo declarações do gabinete do PM à TVI, Sócrates diz-se disposto a demitir-se se o OGE para 2011 não for aprovado.

As referidas declarações são, já por si, negativas para a imagem do País. Mas as contradições de Sócrates não se ficam pelo que dizer que vai e que volta. Hoje, segundo entrevistas ao ‘The New York Times’ e ‘The Wall Street Journal’, o Eng.º Sócrates garante que as ‘medidas de austeridade’ foram tomadas para acabar com “dúvidas dos mercados”.

E eu pergunto: “O que é que os tais mercados pensarão de todo este desconcerto de declarações?” Que Portugal é governado pela irresponsabilidade – é uma certeza, não uma dúvida.

Estão todos convidados:

O momento certo para a discussão: O Futuro da Economia Portuguesa segundo o Prof. Doutor António Nogueira Leite, hoje, pelas 21h, no TecMaia – Parque de Ciência e Tecnologia da Maia. Entrada livre.

Exposição de Fotografias, Vermoim – Maia (4)

Ver mais aqui

Foi o PEC. Com o PEC tudo muda

Ricardo Costa 0 – Sporting 5

via Minoria relativa: A crise vista de Carnaxide.

Porto Canal: 4 anos ao nosso lado

Para toda a equipa e amigos(as) do Porto Canal um forte abraço de aniversário: