Cavaco quer extinguir o cargo de Presidente da Republica

Marcado certamente pela relação difícil que teve com as “forças de bloqueio” do tempo da presidência de Soares, Cavaco continua paulatinamente o seu percurso para extinguir o cargo de Presidente da Republica.

Esta é a única explicação possível para uma frase tão fantástica quanto imoral num país onde a pensão média é cerca de 400€… ou de dizendo de outra forma, onde um reformado médio nem em dois anos recebe aquilo que o presidente recebe num mês.

E não me venham com histórias de que isto foi uma frase infeliz… afinal estamos a falar de um político que foi primeiro ministro durante 10 anos, faz hoje 6 que é presidente e foi ainda ministro das finanças durante algum tempo.

Esta foi simplesmente mais uma jogada do tipo do veto dos Açores, ou das criticas ao orçamento que têm como único objectivo demonstrar a inutilidade deste cargo que todos os anos custa uns troquitos a todos nós.

Comments

  1. Realmente este senhor já tem experiência suficiente para não desrespeitar os portugueses da maneira que fez. Não deu um tiro no pé, deu um tiro na cabeça. É um atentado ético.

  2. Luís Teixeira Neves says:

    É Alzheimer…

  3. Disse que 2.000 Euros não lhe chegavam para pagar as despesas mensais. 3.000 Euros também nao me chegariam para pagar as minhas. Cada um vive dentro das possibilidades que tem. Quem ganha 500 Eur, provavelmente viverá numa casa de 80.000 e conduzirá um carro de 2.000, digo eu que não faço a mínima ideia do que isso será. Quem ganha 5.000 conduzirá um carro de 50.000 e viverá numa casa de 400.000. Qual é o problema? O único problema foi ter dito isso abertamente, não percebo a indignação. E não, não votei nele. Acho é que vivemos num país de virgens ofendidas.

  4. MAGRIÇO says:

    Exactamente! Cada um vive dentro das possibilidades que tem. Mas ninguém tem o direito de se lamentar por não poder fazer uma vida de ostentação quando a maioria das pessoas não tem rendimentos suficientes para as suas necessidades básicas. Porque vivo em sociedade e não isolado numa ilha, não posso sentir qualquer tipo de satisfação por viver bem, se à minha volta a maioria vive mal. Julgar-se o centro do universo não prestigia ninguém.

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