Ó Elvas, Ó Elvas, Justiça à Vista

As Coisas São o que São e Não se Fala Mais Nisso
Há ainda quem se admire, mas na verdade não temos que nos admirar com o que se vai passando no nosso País no que à Justiça diz respeito. E convenhamos que em outras coisas também não.
Ontem fez-se “justiça” no caso do Rui Pedro.
Ninguém sabia nada, os que sabiam não eram credíveis e os que seriam credíveis não falaram.
Vai daí, o “pobre” do Afonso Dias foi absolvido, coitadinho.
Hoje temos como caso mediático os “crimes” de Elvas.
O Tribunal anula os “crimes” a Carlos Cruz, a Carlos Silvino e a Hugo Marçal.
O Julgamento terá de ser repetido se chegar a ser, que isto não está para se gastar dinheiro nessas ninharias.
Lembremo-nos que o nosso País está em crise. Não tanto de dinheiro, que é o que toda a gentinha pensa, mas essencialmente de valores, sobre os quais ninguém fala porque já ninguém sabe o que são.
Enfim, abençoada democracia, onde não se pode chicotear, mandar prender ad eternum, ou colocar uns gajos em fila, no Campo Pequeno, para assim poupar nas balas.
.

Comments

  1. “… o nosso País está em crise. Não tanto de dinheiro, que é o que toda a gentinha pensa, mas essencialmente de valores, sobre os quais ninguém fala porque já ninguém sabe o que são.”

    Caro José Magalhães, o seu post está óptimo, mas a frase acima está fantástica! Oxalá haja gente que lhe compreenda a profundidade!

  2. Ainda HÁ VALORES…… estão é nos…

  3. Nightwish says:

    Pois, que crise de valores, até os bichas se podem casar e as mulheres não têm que abortar na esquina cheias de medo, como antigamente!
    Isto é sempre fácil imaginar que antigamente era tudo muito honesto e se respeitava tudo, mas esquece-se de que a PIDE também metia respeitinho, os negros eram tratados como animais e as mulheres só abriam a boca para dizer quando o jantar tava pronto. Comparativamente, prefiro os valores modernos a valores que nunca existiram, se faz favor.

    Já quanto à justiça, as alternativas são presumir a inocência e presumir a culpabilidade. As sociedades modernas escolhem a primeira, as presas no passado escolhem a segunda. Mas é fácil ser juíz de bancada e decidir aquilo que se quer sem ter que pensar nas vidas que se arruínam.
    Inocentes ou culpados, os visados nunca mais terão uma vida normal. Há para aí muitos senhores de colarinho branco que têm mais sorte, ninguém lhes vai fazer esperas por receberem robalos para nos roubarem mais dinheiro e dar a quem já há muito não sabe o que é ter medo do futuro.

  4. marai celeste ramos says:

    O certo é que e dentro ou de emigrados o crime em Portugal e tal que já há mêdo de ir à rua e os “apanhados” daí a horas ou dias são postos ao resco – para não gastarem dinheiro na prisão – para poupar e são ojas e pessoas na rua e ourivearias e mulheres maltratadas aé à morte como se o crime, como políticos que roubam, se tornasse normal
    senso assim um pais em total decadência económica e social e moram e quantos mais FP são postou«s na rua e na reforma e excedentes, pior é TUDO – país abrigo de criminosos indígenas e emigrantes – que bom – talvez acabe com o pouco turismo que ainda existe porque a espiral de degradação não acaba – vamos ver e ler um jornal diário é deprimente só tem desgraças deste tipo de crimes e crimes novos – nm a UE já nos quer em nungum grupo – atira-nos para a sombra de ESPANHA essa cabrona

  5. Ricardo Santos Pinto says:

    Não concordo nada contigo. Por acaso, sempre achei que Afonso Dias esteve envolvido no desaparecimento da criança e que os arguidos da Casa Pia – esses e muitos mais – eram todos culpados.
    Mas isso são só as minhas opiniões, a Justiça não funciona da mesma maneira. No caso do Rui Pedro, o mais ridículo é fazer-se o julgamento 13 anos depois em vez de o ter feito na altura e de se ter procedido a uma investigação minimamente competente. Quais são as provas que incriminam Afonso Dias. Mesmo a ida à prostituta, e acredito que tenha acontecido, não passa de um indício mais do que insuficiente.
    Quanto à Casa Pia, é mais espuma do que outra coisa. Tanto assim é que as vítimas cantaram vitória depois desta decisão e os arguidos acusaram os juizes de tudo e mais alguma coisa. No fundo, quase nada mudou e praticamente todos os arguidos viram a sua pena confirmada sem possibilidade sequer de recorrerem para o Supremo e sem possibilidade de o processo ficar parado enquanto recorrem para o Constitucional.
    A verdade é que a acusação não pode dizer que um crime aconteceu num determinado Sábado, concreto, e depois a sentença vir dizer que aconteceu num dia indeterminado. E nesse sentido, os Juizes estiveram bem.

Discover more from Aventar

Subscribe now to keep reading and get access to the full archive.

Continue reading