O asteróide Portugal

Morreu, ao início desta semana, o autor de Fahrenheit 451, Ray Bradbury.

O número 451 é a temperatura a que o papel arde (em graus Fahrenheit). Interessante. O que a gente aprende.

Bradbury declarou que Fahrenheit 451 não trata de censura, mas de como a televisão destrói o interesse pela leitura. Sendo uma obra de ficção científica, apresenta um mundo onde os livros são banidos.  

Mas, no nosso mundo, no Irão, Garcia Marquez ou Platão são livros censurados – isto não é ficção científica. As autoridades iranianas consideram-nos como drogas.  

Bradbury conta que “todo o romance foi escrito nos porões da biblioteca Powell, na Universidade da Califórnia, numa máquina de escrever alugada”. B. quis, com este romance, mostrar o seu grande amor pelos livros e bibliotecas.

Há 20 anos, a comunidade científica prestou uma homenagem ao escritor,  “baptizando um asteróide com o nome 9766 Bradbury“, algo que o sensibilizou ainda mais que todos os prémios literários recebidos ao longo da sua vida.

Parece que já foram catalogados mais de 500 mil asteróides, mas existem ainda milhares deles por descobrir… Quem sabe um deles terá um nome português. Ou será que já existe??

Vou ver: Eureka! Existe  o asteróide 3933 Portugal!

P.s: inicialmente batizei este post como «o asteróide Bradbury» mas, depois desta descoberta, não resisti a chamar-lhe «o asteróide Portugal». Há muito que anseio que Portugal seja comparado a uma estrela… E não digo mais nada.

Comments

  1. Carlos Adelino da silva says:

    Parabens … está a fazer progressos .

  2. Maria do Céu Mota says:

    Obrigada!

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