Prova (versão 1 e versão 2) e critérios de correcção.
Prova Final de Língua Portuguesa, 2ª ciclo, vulgo 6º ano
Já pode descarregar os pdf’s da praxe: a prova de exame e os critérios de correcção.
Funcionários públicos continuam a ser assaltados
Resultados da eleição na Grécia
A coligação Syriza esteve perto de ganhar a eleição grega. Um governo de maioria clara juntaria a Nova Democracia com a Syriza mas o líder da segunda já fez saber que não está interessado. O que não surpreende. É muito mais fácil continuar a fazer oposição do que governar. Mas assim continuando, a instabilidade não há-de demorar a chegar de novo e, talvez então, cheguem novas eleições e, com elas, a hora de governar. Nessa altura as questões da solução colocar-se-ão novamente.
Mal ouve falar de cultura, Rui Rio puxa logo das taipas
Prova Final de Língua Portuguesa – 6º ano (código 61)
Os alunos do 6º ano realizaram hoje a prova final de Língua Portuguesa (pdf) – também estão disponíveis os critérios (pdf). Há quem lhe chame exame, mas é de facto uma prova. Qual é a diferença? Ninguém sabe!
O texto inicial, um excerto de “A maior flor do mundo“, de José Saramago é uma boa escolha que é do conhecimento dos alunos, pelo menos de uma boa parte deles. No entanto, as perguntas de interpretação poderiam trazer algumas dúvidas, mas não eram, globalmente “complicadas”.
A gramática (ou lá como se chama agora!) tinha umas ratoeiras e a composição pretendia ser sobre um dia na Natureza. Não se compreende a limitação das 200 palavras, para duas páginas e meia. Isto é, os alunos só podiam escrever até 200 palavras, mas tinham duas páginas e meia para o fazer.
E o professor de matemática, autor do post, atreveu-se a comentar a prova de Língua Portuguesa porque quer dar o mérito a quem o tem. A equipa de Nuno Crato conseguiu fazer da Prova de hoje um excelente treino para a de matemática, da próxima sexta-feira. Pelo menos no que diz respeito ao trabalho em torno dos números naturais: 1,2,3,… até 200.
Houve miúdos que acrescentaram e outros que retiraram conteúdo à composição porque ainda tinham palavras para gastar ou a mais porque ainda tinham crédito, conforme o caso.
Com esta prova ficou claro que Portugal não precisa de mais exames, que até iriam ser uma despesa acrescida. O que Portugual precisa é de juntar muitos exames, num só! Uma espécie de PGA – Prova Geral de Aprendizagens.
Pense nisso caro leitor – um texto sobre animais. À volta do tema, perguntas de Química e de Biologia viriam depois da interpretação (língua Portuguesa). Uma contas sobre a descendência do animal, uma tradução para mandarim e estava feito! O Cratês educativo no seu melhor! Que vos parece?
Enquanto pensam nesta brilhante proposta, deixo-vos o vídeo do filme ” A Maior Flor do Mundo”.
Quando um filho morre primeiro…
Penso neste assunto muitas vezes…
Hoje, ao ler o DN de 7 de junho, que andava perdido no balcão da receção da minha escola, uma notícia de última página chamou-me à atenção: a filha do tão conhecido arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer morreu na passada quarta-feira, aos 82 anos. O seu pai já vai com 104 e, no mês passado, esteve internado 15 dias no hospital. Estava ansioso por voltar a trabalhar!
Este homem tem mais de um século de vida. Não é comum alguém atingir a sua idade. Viu morrer muitos amigos e muitas pessoas de família. Está mais só. Muito mais só agora, sem a filha, a única. Saberá Niemeyer enfrentar duma forma mais sábia a morte dum filho? Será para ele a morte algo mais «natural» que para o resto dos mortais?
O trabalho poderá ser a sua grande companhia.
Lamento imenso a morte de Anna Maria.
(Lamento imenso a morte dos filhos de quem quer que seja ainda vivo).
Espero que a criação de Niemeyer não termine por aqui…
Rui Costa entra em “blackout”
O ciclista Rui Costa, vencedor da Volta à Suíça, resolveu deixar de fazer declarações à imprensa. O facto de a mesma imprensa o ter ignorado facilitou muito o blackout.
Em círculos mais próximos do velocipedista, ficámos a saber que Rui Costa procurará, em próximas ocasiões, imitar os futebolistas da selecção nacional, ficando irritado quando uma prova lhe correr mal e os jornalistas escreverem expressões como “a prova correu mal a Rui Costa”. Para além disso, procurará, ainda, reforçar essa imitação, evitando ganhar qualquer prova internacional importante.
Está na hora de reanimar o colchão
Miguel Cadilhe propõe imposto de 4% sobre riqueza líquida para pagar dívida pública
O assalto às contas bancárias está para breve.
O longo caminho europeu para o suicídio
Quando a Alemanha começa a provar do seu próprio veneno, o G20 vem defender menos austeridade para a Europa e o FMI começa a dizer que são necessárias medidas para combater a recessão e o desemprego
Ora, sabendo nós que as medidas da troika – onde o FMI se inclui – previam uma diminuição da procura e um aumento do desemprego, este tipo de discurso parece esquizofrénico e cheio de sinais de sentido contrário.
Como não é previsível que o FMI prove o seu próprio veneno, resta-nos esperar que, por uma vez, alguma lucidez se instale, instigada pelos países extra-europeus.
Porque os europeus, deixados sozinhos ou na companhia do FMI, vão continuar, gota a gota, a suicidar-se lentamente.
Espanha estará a negociar linha de crédito de emergência
Subida vertiginosa das taxas de juro espanholas apressou a montagem de um “plano B”. – Estão surpreendidos com o quê?
Mário Soares sabe do que fala
Quem cá trouxe o FMI por duas vezes sabe do que fala. E, de facto, desvalorizado a moeda, que é a consequência de se imprimir mais moeda, todos ficaríamos mais pobres e, assim, o odiado ajustamento cairia a todos por igual. E é aqui que reside a grande diferença entre as duas anteriores intervenções e esta. Agora, são, sobretudo, os que trabalham por conta de outrem (com os funcionários públicos à cabeça mas não sozinhos) quem está a pagar a factura. Nas anteriores intervenções, simplesmente todos passaram a ter a comida e os bens importados mais caros, as poupanças de todos passaram a valer menos, o poder de compra de cada um diminuiu.
Soares, com esta afirmação, demonstra que corrigir os erros que aqui nos trouxeram não é a solução dele. Pelo contrário, advoga o empobrecimento colectivo pela desvalorização da moeda. Saiba-se por isso que, depois deste empobrecimento, o terceiro em 30 anos, mais um virá daqui a 10 anos.
Coisas sem qualquer importância
Dizem que num desporto a que os portugueses não ligam nenhuma, o ciclismo, pela primeira vez um indígena ganhou uma competição de alto nível, a Volta à Suiça (um país quase inacessível localizado no coração de África). A vitória de Rui Costa não teve cobertura na nossa comunicação social dadas as dificuldades, compreensíveis numa altura de crise, em deslocar jornalistas para tão remotas paragens.
Blogometro, adeus dia 22?
Pela indicação que tenho de quem hoje é AEIOU, o Blogometro encerra com tudo o que era weblog.com.pt (por falar outra vez nisso, perdi o raio de uma password ligada a um mail por sua vez perdido, e não, não vou reclamar com o criador que não tarda tem a Deco à perna).
É aborrecido. Por um lado dá um jeitão como única listagem razoável de blogues portugueses, por outro o povo gosta de comparar documentos (esta casa até fica bem na fotografia final, podendo parafrasear Groucho Marx: degrau a degrau subimos a escadaria até alcançar a miséria).
Isto, é claro, não nascendo entretanto um Blogometro II, por exemplo limpo de muita tralha que por vezes ali anda e que de blogue não tem nada. Precisamente um assunto a pensar e meditar.
A incompetência e a desumanidade do Júri Nacional de Exames
De acordo com esta notícia do Público, uma aluna disléxica não pôde concluir o exame de Língua Portuguesa de 9º ano, porque perdeu o direito à leitura do enunciado por um professor, como recomendado “pela sua escola, pela terapeuta que a acompanha”, o que merecera “um despacho favorável da Direcção Regional de Educação do Alentejo.”
A entidade que decidiu contrariar recomendações e despachos foi o Júri Nacional de Exames (JNE). Argumento? Segundo o JNE, algumas escolas “generalizaram certas condições especiais de realização das provas de uma forma pouco criteriosa, em particular a medida ‘leitura de enunciado por um professor’”.
Este argumento faz tanto sentido como começar a prender cidadãos inocentes porque há outros que cometem crimes.
Infelizmente, esta é uma atitude recorrente nos incompetentes que gerem a Educação em Portugal: quando não sabem o que fazer, inventam uma generalização idiota e não se preocupam em analisar cada caso. Se o fizessem, correriam o risco de permitir que a humanidade presidisse a decisões fundamentais e que afectam a vida das pessoas.
Clistenes e a origem da Democracia
Documentário da BBC que aborda as origens do regime democrático em Atenas. Sobre este tema, está também disponível La historia de Atenas y la democracia.
Da série Filmes completos para o 7.º ano de História
Tema 2 do Programa: A Herança do Mediterrâneo Antigo
Unidade 2.1. – Os Gregos no século V a. C.: O exemplo de Atenas
Microsoft Surface
A Microsoft decidiu expandir a sua produção de hardware, comercializando agora, a par com o seu Windows, na versão 8, um tablet chamado Microsoft Surface. É o primeiro computador directamente desenhado (hardware + software) e vendido pela Microsoft.
Principais características:
Eu também suspirei de alívio
Não foram só os «eurocratas e a senhora Merkel». Afinal, já não tenho que apressadamente levantar do banco os meus escassos euros.
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