Manual para assessores de imprensa do PSD

Assessor do partido social-democrata agrediu a pontapé repórter fotográfico que tentava fotografar Miguel Relvas à chegada do Conselho Nacional do PSD.

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Ensino público

“Passos Coelho não presta para nada”

O programa é o Portugal no Coração da RTP e o tema, pelo que consigo retirar deste curto excerto, terá a ver com a multiculturalidade no nosso país. A responsável à conversa com José Carlos Malato refere-se às vantagens dessa multiculturalidade, apontando como exemplo as adoráveis crianças que naquele momento a acompanham e que, acredita, poderão um dia acrescentar valor ao futuro do país.

Depois de uma breve consideração final por parte da responsável, o jovem Francisco decide ter os seus segundos de fama e apresentar a Portugal algum do conhecimento que acumulou ao longo da sua ainda curta existência. Depois de uma rápida incursão pelo seu conhecimento sobre a história de Portugal, o pequeno Francisco parece experienciar um momento de epifania, que rapidamente percebemos ser apenas a constatação de um facto consumado cuja percepção é, segundo a criança, partilhada com os seus colegas do comentário televisivo: “Passos Coelho não presta para nada. Tal constatação não deverá causar surpresa ou estranheza. Afinal de contas, e regressando às declarações recentes de Luís Montenegro, que afirmava que “a vida das pessoas não está melhor“, podemos daqui concluir que, à semelhança do que acontecia no passado (recente ou não), Pedro Passos Coelho continua a não prestar para nada.

Sempre a banca, ainda o BPN

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Vai este buraco alguma vez ter fim? Tudo o que se refira a BPN queima – mas os contribuintes apenas. Ainda Vitor Constâncio era – e foi durante muito tempo – governador do Banco de Portugal e já os sinais lá estavam. Deu-se a precipitadísima nacionalização, seguiu-se a duvidosa gestão pública, culminou na vergonhosa privatização e teima este buraco em não nos largar. Tudo no BPN cheira a podre.

Os nomes dos envolvidos aparecem volta e meia na comunicação social, alguns até chegam a altos cargos governativos mas a impunidade é absoluta. O assalto ao bolso dos que pagam, sem nada mais poderem fazer do que gemer, é constante. Decididamente, a máfia instalou-se no poder. Não se pode confiar no Estado, ou mais correctamente, naqueles que dominam o Estado, o que para o caso vai dar no mesmo.

Só há um caminho, a revolta dos contribuintes.

Guerra da Crimeia

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Roger Fenton, O Vale da Sombra da Morte. Estrada com balas de canhão, 1855.