Piropos

 

tudólogos

Acabei de ouvir Marques Mendes a falar sobre o jogo da selecção “a defesa esteve bem. não sofremos golos. acho que o meio-campo já esteve mais expedito…” – mudei imediatamente de canal para o amigável da Espanha contra essa grande potência futebolística que é El Salvador. Não quis pura e simplesmente ouvir o resto. O que é que este tipo percebe de bola? – interroguei-me. Já não bastava ter que gramar de vez em quando com a doença falsa(mente) braguísta (alfacinha) de Marcelo Rebelo de Sousa a meio dos seus tiros (e beijinhos; quando lhe interessa Belém) ao governo? Ou com a doença benfiquista de Pedro Adão e Silva, a meio das loucas epifanias radiofónicas com o portista do falso tripeiro nunca saído de Lisboa Pedro Marques Lopes na TSF? [Read more…]

o basilius, hoje, opinou sobre a aclaração

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País real(mente) inacreditável

Vivem com dificuldades numa grande cidade? Então experimentem viver no interior do País, num interior relativo, para não exagerar, por exemplo a caminho das praias do Algarve, em S. Bartolomeu de Messines, ali junto à serra, numa terra onde não há médicos de família para aqueles que foram para lá morar há poucos anos, onde o hospital público mais próximo fica a mais de 30 quilómetros, onde não há um centro de diagnóstico que aceite uma prescrição médica do SNS para fazer uma radiografia, onde a única estação de correios vai fechar, onde apenas um comboio e duas ou três camionetas ao dia que vos podem levar dali para um lugar mais civilizado param, onde não há uma escola secundária, nem um tribunal, nem uma loja do cidadão (para fazer o cartão de cidadão, por exemplo), nem uma repartição de finanças, nem uma sala de teatro onde uma companhia profissional possa apresentar-se com dignidade, nem um cinema, nem uma livraria (e não disse uma papelaria onde também se vendem uns poucos livros), nem uma biblioteca, onde nenhum supermercado tem produtos do dumping para vos vender a metade do preço da concorrência leal dos mercados onde há consumidores sobejos, onde o único supermercado com uma oferta diferenciada aceitável (embora sempre bastante mais caro que nas grandes cidades) fechou, depois de ter empregado e despedido trabalhadores ao ritmo dos imperativos dos ciclos económicos.

aproveitar as boas ideias

O primeiro-ministro andou a zurrar aos setes montes a necessidade de revisão das condições de nomeação dos juízes do TC que os seus colegas de partido cunharam para a função. Devia era aproveitar as boas e ideias inovadoras que a oposição lhe dá, e que de resto tanto pediu em tempos, para assim realizar umas eleições primárias de forma a que o povo possa decidir quem é que devem ser os candidatos a candidatos a juízes do TC. Digo eu…

José Manuel Fernandes

observou de muito perto (com uma lupa de identificar lugares-comuns e frases-feitas) o que disse António Costa no Porto. Visto pelo Observador de direita, Seguro até parece um bom líder: qual é a pressa de Costa? (um tempo) Qual é a pressa?

A enorme farsa chamada governo em três palavras: irresponsável, irrevogável, inconstitucional

Juros 10 anos, 2013_C

Este é um artigo que não carece de desenvolvimento. Bastam três pequenos parágrafos para desmontar a enorme farsa em que se transformou este governo. Três palavras, até: irresponsável, irrevogável, inconstitucional:

  • Ontem, Portas inventou uma comparação que mete o Tribunal Constitucional, “irresponsabilidade financeira” e, consequentemente, os juros da dívida no mesmo saco.
  • Mas como é factual, foi ele mesmo um dos irresponsáveis que fez disparar os juros da dívida com a sua demissão irrevogável. Foi há um ano apenas.
  • E como se não bastasse, o único período com melhor desempenho económico nestes três anos deveu-se a um dos cortes do TC, os quais trouxeram um pouco de poder de compra aos portugueses.

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