Do famigerado Citius nem vale a pena falar (sobretudo depois da compilação de asneiras que o A. F. Nabais aqui deixou há dias), mas na última semana também encontrei um centro de saúde sem sistema informático e agora mesmo um arquivo de identificação civil que substituiu o sofisticado sistema de distribuição de senhas por uma artesanal folha A4 com um conselho de outros tempos: “Pergunte quem é o último.”
Antigamente os sinais do apocalipse poderiam ser pragas de insectos, água que se convertia em sangue, estranhos sinais nos céus. Hoje em dia é ouvir repetidamente, nos sítios mais insuspeitos, a resposta “não posso fazer nada, estou sem sistema”.
Lembram-se de quando se dizia (também) aos informáticos para saírem da sua zona de conforto? Pois é.
A dependencia da humanidade em sistemas tecnológicos sofisticados, vai levar-nos a que as guerras futuras não necessitem mais de submarinos, pandurs, drones e quejandos…basta uns bons hackers/crackers…
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Com este governo, o único sistema que não avaria é a torrente de euros a encher os bolsos (bancos) alemãs, americanos e até chineses.
está na RTPInformação um senhor governante a explicar as vantagens de PRIVATIZAÇÂO das ÀGUAS de Portugal o último bem púbico que poderia ser privatizado – creio que é Jorge Moreira da Silva – que desgraça
Pelo que vi, tecnicamente o problema é uma salganhada de incompetência completa de quem nada percebe de tecnologia, salvando os pobres coitados que criaram algo que nunca esteve preparado para a dimensão que quiseram dar ao projecto.
Tecnicamente, assemelhando a projectos similares, é impossível a coisa ir ao sítio sem fazer de novo.