Quem é Gustavo Santos?

É um intelectual pimba com tal notoriedade que já foi várias vezes tema de alguns programas do Canal Q, que, como se sabe, está sobretudo orientado para a comédia.

A Ana Markl, a Joana Marques e o Daniel Leitão analisam o exemplar a seguir ao corte. Os vídeos são divertidos, porque o Gustavo é um triste. No fundo, é um monte de merda, o que explica por que razão só diz merda: que ninguém o acuse de inconsistência. [Read more…]

Ahmed Merabet

Ahmed Merabet

Quando voltarem a ler a palavra muçulmano referindo os assassinos wahabitas, honrem o nome deste muçulmano que à queima-roupa também caiu pela liberdade.

Os assassinos do Charlie Hebdo têm um cúmplice em Portugal

merdaChama-se Gustavo Santos, foi ao dicionário, encontrou a palavra egoíco, e depois escarrou sobre as vítimas:

Opinar sim, questionar também, agora gozar sistematicamente com convicções alheias é que me parece despropositado. Além disso, sempre que desrespeitamos alguém desta forma, estamos a trazer uma potencial ameaça para a nossa vida! (fim de vomitação)

Diz-se apresentador, escritor e conferencista (mais três nobres profissões insultadas). Chama-se Gustavo Santos, se tivesse vivido na geração do seu avô chamava-se Dutra Faria, Rosa Casaco ou Casimiro Monteiro.

Nunca entenderá que ainda assim sempre respiro de alívio porque ele existe, porque ele pode vomitar, escarrar e cuspir em liberdade, mas também lhe podemos despejar livremente um balde de merda pela cabeça abaixo, porque merda sobre merda fica apenas merda, e a isso se resume a existência de um pobre e mísero Gustavo Santos, em busca da fama que o editor para a Europa do Financial Times já tinha obtido.

Liberdade de imprensa

E já que falamos de liberdade de imprensa – e parece que a maioria de nós não tem dúvidas sobre quanto precisamos dela – aproveitemos para falar também dos despedimentos massivos de jornalistas – entre eles os mais experientes, os mais qualificados, os mais incómodos – , dos cronistas silenciados pela voz do dono, das agendas obedientes aos interesses financeiros, da situação precária de tantos profissionais.

Falemos de tudo isto agora, que o tempo já não é não muito, ou não fosse tudo isto também Charlie.

Cartoon: Junião

Da Madeira com amor

João Jardim prepara-se para entrar na corrida para Belém. Ambição? Nada disso. Jardim quer tão somente apresentar as suas ideias, ganhar nem lhe passa pela cabeça. (yeah right…)

Do Charlie Hebdo ao Syriza: o regime contra-ataca

Iohannes Maurus*

A propósito do atentado de ontem contra o Charlie Hebdo, partilho um artigo sobre as caricaturas de Maomé que publiquei em Viento Sur faz agora quase 9 anos. Tudo o que nele disse continua, para mim, perfeitamente válido. Haveria apenas que acrescentar um matiz importante.

Hoje, o que era um fantasma terrorista sob o qual queriam ocultar-se as resistências reais ganhou corpo. Do lado árabe-muçulmano, do lado dos colonizados, tanto nos seus próprios países de origem como no espaço colonial importado para as metrópoles, um pequeno sector assumiu como sua a imagem fantasmal do islamista-terrorista produzida pela propaganda neocolonial do Ocidente. Hoje existem realidades como o Estado Islâmico ou as diversas “franchises” da Al Qaida cuja delirante materialidade de ectoplasma não as impede de assassinar, com pretextos teológico-políticos, pessoas de todas as religiões, quer sejam yazides, cristãos do Oriente ou muçulmanas.

Pouco importa que este tipo de subjectividade política delirante e desligada de qualquer processo de libertação anticolonial tenha sido criado ou financiado directamente pela CIA ou outros serviços ocidentais, como aconteceu com a Al Qaida no seu tempo, ou que tenha aparecido espontaneamente, como, segundo Aristóteles, podiam aparecer criaturas infecta dos miasmas. O que importa é que essa imagem do “mouro mau” é a própria imagem do colonizado produzida pela dominação colonial, uma imagem que, assumida pelo colonizado, reproduz ao infinito e de modo nenhum anula essa dominação. O olhar colonial cria o bárbaro, o incivilizado, justificando assim sobre o nada moral e cultural deste último um presumível direito de tutela — mais ou menos paternal ou mais ou menos violenta — dos civilizados sobre os bárbaros. Os assassinos dos jornalistas de Charlie-Hebdo são os tristes agentes dum acto de propaganda colonial pela acção. [Read more…]

Era isto que os assassinos queriam:

Vários ataques a locais de culto muçulmano em França. Conseguiram, porque o filhodaputa não tem lado, é omnipresente.

 

Mistérios sortidos

…Continuo a encarar com alguma perplexidade a perfeição da natureza, porque há três mistérios humanos para os quais continuo a não conseguir descortinar a utilidade, a saber, as mamas do Homem, os testículos do Papa e as mensagens presidenciais de Cavaco Silva. Se alguém puder e quiser, que me ajude.” (Pedro Pezarat Correia).

Li isto e, apercebendo-me da inquietude do ilustre autor, que muito prezo, apresso-me a dar, correspondendo ao seu apelo, a minha modesta contribuição. Por pontos:
– Quanto às mamas do homem, deve sublinhar-se que a sua inutilidade é, ela própria, sinal de grandeza. A grandeza das coisas que só existem porque são esteticamente imprescindíveis. A importância da elegante simetria dos corpos. E, sobretudo, que diabo, já imaginaram o gozo a que as nossas queridas parceiras de espécie nos sujeitariam se nós, homens, nem uma – inútil, sim, mas existente e no seu lugar – imitação dos seus belos – e, ainda por cima, úteis – atributos peitorais? Em nome da paz entre os sexos, fiquemos por aqui, deixando uma bênção agradecida à criatividade da natureza, dos deuses, ou seja lá de quem for a autoria de tais maravilhas. [Read more…]

O mais certo é acabar em prescrição

Mas hoje teremos escumalha cavaquista em tribunal. É expectável que nenhum deles acabe no Estabelecimento Prisional de Évora.

Charlie contra a xenofobia

O Charlie era e será assim. Os charlistanistas, convertidos ontem à pressa aos valores da liberdade de expressão e à defesa eterna do Charlie Hebdo, refiro-me aos que cultivam o ódio contra o próximo pela cor, crença e género, foram e serão representados desta forma no Charlie.
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Da baixeza

Antonis Samaras, ainda primeiro-ministro grego, olhou para o massacre no “Charlie Hebdo” e viu um argumento para a sua campanha.