A penhora mais estúpida de sempre

bola de Berlin

Não, não se trata de uma piada: o Fisco penhorou 4 bolos a um restaurante. O estabelecimento, em incumprimento que ascende a 92 mil euros e que viu já a sua conta bancária penhorada, foi ontem alvo de uma fiscalização que resultou na penhora dos 4 bolos. Quatro bolos que dentro de poucos dias terão apodrecido, perdendo assim todo e qualquer valor. Quatro bolos que não foram apreendidos, ficando à guarda do proprietário do estabelecimento que assume a função de fiel depositário. Quatro bolos que o proprietário não poderá vender, algo que, em teoria, lhe permitiria acumular dinheiro para pagar a dívida. E se o proprietário alegasse desconhecer a lei que lhe obriga a pagar a dívida? Tem funcionado por cá

Comments

  1. Carvalho says:

    Eu bem digo que, se o ridículo pagasse imposto e a estupidez fosse taxada, as finanças portuguesas eram as mais ricas da Europa…

  2. reisms says:

    O «Inimigo Público» está tramado com a concorrência desleal que a realidade lhe faz…

  3. Inimigo Público, Gato Fedorento, Bruno Nogueira… todos tremem 🙂

  4. Carvalho says:

    Os responsáveis por esta inteligente penhora deviam ter um programa cómico, numa televisão, onde contariam dos seus diversos planos para obrigar os contribuintes a pagar.
    O que vão penhorar a seguir? Os preservativos dos devedores? Os filhos? As galinhas e as couves dos agricultores que não pagarem? O bigode daquele velhote devedor? O dispositivo intra-uterino daquela jovem que não pagou? O meu cartão de sócio do Benfica? A senhora que os pariu?

  5. Margarida Moreira says:

    Afinal a lista VIP tem restaurantes: Sim porque só tem penhora de 4 bolos com uma dívida jeitosa.
    VERGONHA, mais uma.

  6. Me, Myself & I says:

    e a penhora da retrete do velho Estádio das Antas? Siga a dança…

Trackbacks

  1. […] são capazes de dar jeito a um “desalojado”. Claro que, ocupado como tem andado a penhorar bolos, o fisco continua em incumprimento com José Valente. Isto de honrar dívidas anda pelas ruas da […]

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