Foto@Arrastão
Há umas semanas atrás, o Secretário de Estado dos saudosos briefings veio apresentar o programa VEM, programa que pretende atrair meia dúzia (vá lá, 40 ou 50, estava a ser mauzinho) de emigrantes da vaga passista que, formados e bem preparados, não tiveram alternativa que não fosse seguir o conselho de Pedro Passos Coelho e abandonar o país. Importa frisar que, a julgar pelas palavras de Pedro Lomba, esta medida atingirá cerca de 0,02% do total de emigrados durante a era Passos Coelho. Não havia memória de tamanho altruísmo.
Desengane-se quem pensa que o quase irrelevante alcance desta medida a retira do radar do eleitoralismo pré-Legislativas, cuja oleada máquina está já em funcionamento. Num país onde muitos se limitam a ler cabeçalhos e rodapés, esta medida é já percepcionada por outros tantos como um enorme estímulo ao regresso das centenas de milhares de emigrantes forçados que este governo empurrou para fora do país. Mas não, são entre 40 e 50 pessoas. A migalha de uma migalha.
Entretanto, Passos Coelho veio na semana passada dizer ao país que
Contudo, o INE voltou ontem a pronunciar-se sobre os números do desemprego. Após rever os números de Janeiro, o instituto revela que o desemprego aumentou para os 13,8% (em Dezembro situou-se nos 13,6%), a que se seguiu novo aumento em Fevereiro, para os 14,1%. Quer isto dizer que, ao que tudo indica, as oportunidades referidas pelo primeiro-ministro parecem estar novamente a diminuir. É melhor mandar criar mais uns estágios que a coisa está outra vez difícil de mascarar. Com jeito não VEM ninguém…
Mas ainda alguém acredita nestes trafulhas? Ganharam as eleições a mentir e a enganar os portugueses e persistem nesta artimanha. Claro, que se pode esperar dum governo cujo 1º Ministro foge ao fisco e se evade das contribuições à Segurança Social? Nada, só intrujice….
E o pior é que ainda se arrisca a vencer as próximas…
mas há muitos a VIREM-SE.
que se multipliquem como sugeriu a ministra 🙂
Caríssimo tudo bem!…mas centenas de milhar, certo?!!!
Certo. Pelo menos 3,5 centenas de milhares de emigrantes durante o consulado Passos/Portas.