Despesismo e regabofe: a lição de Pedro Passos Coelho

Tecnoforma

Seguindo as melhores práticas eleitoralistas da coligação PSD/CDS-PP, que não se inibe, e bem, de recordar a herança socrática, recordemos uma das mais famosas e mal explicadas heranças do nosso primeiro-ministro, homem de peculiar rigor e responsabilidade, que na década passada abria portas para uma empresa que ficou com a fatia de leão dos fundos geridos pelo amigo Relvas através do programa Foral para, entre outras prioridades, ministrar formações para funções que não existiam em aeroportos desactivados. Chama-se a isto acautelar o futuro. Pelo menos o dele e o dos amigos tecnofórmicos. Já a conta ficou a seu cargo caro contribuinte. Parabéns pelo investimento e não se esqueça de votar neste indivíduo. Há mais dinheiro para gastar mal gasto de onde veio este. E se em algum momento se sentir revoltado, pode sempre consumir alguma propaganda com números manipulados sobre a economia e o emprego que deverão ser suficientes para o acalmar até 5 de Outubro. Votos de um óptimo fim-de-semana e não se esqueça de empobrecer que as isenções fiscais do PSI-20 não se pagam sozinhas.

Comments

  1. Deixe um comentário

    Para quê?

    É um artista português vindo das colónias…

  2. Niko says:

    DESPRESO

  3. Joao Jose Tavares Capelo says:

    O único comentário possível sr procurador ou Dr. juiz super, estão esperando que prescreva tudo contra esta gente?

Trackbacks

  1. […] Fonte: Despesismo e regabofe: a lição de Pedro Passos Coelho […]

  2. […] Foral que despejou a esmagadora maioria das suas verbas para a região Centro na Tecnoforma. Milhões de euros sacados aos cofres públicos e investidos em inutilidades que dariam para dotar Portugal de modernos sistemas de aquacultura para, quem sabe, aumentar a […]

  3. […] requer a nossa atenção. Ainda que a arte, sem sombra de dúvida, mereça mais destaque do que formações inúteis e despesistas para aeroportos desactivados, com recurso a esquemas pouco transparentes. Cada um acautela o futuro como pode. Mas, quem sabe, […]

  4. […] percebo de onde vem o mito do bom aluno. Ele até pode perceber umas coisas sobre formações para aeroportos desactivados e ser formidável no beija-mão em Bruxelas, mas o sistema financeiro não tem sido o seu forte. […]

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