Parabéns Cavaco, conseguiste!

Cavaco

A Comissão Política do PS deliberou, com apenas duas abstenções, dar indicações ao grupo parlamentar para apresentar uma moção de rejeição do programa do Governo Passos Coelho. E renovou o mandato para António Costa prosseguir negociações com BE, PCP e PEV. [Expresso]

Pensavas que não sobrava um sapo para ti Aníbal?

Comments

  1. Um presidente tendencioso, rancoroso, fraco e revanchista com o 25 de Abril e com a Constituição. Será lembrado na história de Portugal como o pior presidente de sempre. Qualquer um que vença as próximas presidenciais será sempre melhor que este cavalheiro.

    • Mesmo agora, que já foi anunciada mais uma candidatura a Belém (o Tino de Rãs), continuo na minha: “Qualquer um que vença as próximas presidenciais será sempre melhor que este cavalheiro”.

  2. Preocupa-me o facto de, sendo a nulidade que é, tenha ganho as últimas duas eleições presidenciais. Se não tomou o poder de assalto (e não tomou), espero bem que quem o lá pôs faça agora a devida mea culpa.

    • Rui Moringa says:

      Sem dúvida Alcídio. Mas não se exige mea culpa aos eleitores. exige-se que aprendam a escolher melhor identificando o que realmente querem e não se deixando enganar pelas palavras e gestos estereotipados, preparados pelas agências de markting (fazedores de bonecos).

  3. Maurício Brito says:

    E o que me dizem de um Referendo?

    Vejamos:

    – Temos interpretações dos resultados eleitorais para todos os gostos.

    – Temos os mais variados somatórios que os actores fazem de forma a provar o que as suas cabeças acham que é claro e indiscutível.

    – Temos um presidente que parece não aceitar a legitimidade dos votos de certos partidos.

    – Temos uma coligação vencedora das eleições que diz que estamos perante uma usurpação do poder, não entendendo a legitimidade mais do que óbvia das pretensões de outros partidos.

    – Temos uma aparente coligação de partidos que diz ter uma maioria que garante a estabilidade necessária para governar, esquecendo-se de que uma maioria parlamentar de três forças distintas que se unem pela primeira vez não é garantia de nada.

    Daí que, no meu entendimento, seria interessantíssimo saber o que o POVO pensa sobre o assunto – o tal POVO que votou nas eleições e que vê o seu voto ser utilizado para as mais estapafúrdias interpretações.

    Eu, pessoalmente, gostaria de dizer o que penso sobre tudo isto através do meu voto.

    Tal como o governo grego levou um referendo para a rua, porque não faz este governo ou o parlamento um referendo sobre se somos a favor ou não desta coligação de esquerda ser empossada pelo presidente caso a maioria dos deputados vote a favor de uma moção de rejeição ao programa deste governo?

    —– Quem tem medo de um referendo sobre toda esta situação que estamos a viver? —–

    O presidente? A direita? A esquerda? Todos eles?

    Ou… a maior parte de nós?

    • Nightwish says:

      Já chega o tempo que o presidente nos obrigou a perder, ainda quer perder mais para fazer um referendo? O referendo foi dia 4, está decidido.

    • Fernanda says:

      Caro Maurício,

      Quanta hipocrisia.

      Já chega.

    • José Peralta says:

      Maurício Brito

      Sim, “se temos uma aparente coligação de partidos que diz ter uma maioria que garante a estabilidade necessária para governar, esquecendo-se de que uma maioria parlamentar de três forças distintas que se unem pela primeira vez” essa coligação “não é garantia de nada”, porquê ?

      Havendo sempre, para TUDO, uma primeira vez, o que teremos a perder se experimentar-mos ? Mais do que já perdemos com a corja mentirosa e traiçoeira que desgovernou durante estes 4 anos ? E que nos vai deixar um país destruído e vendido aos bocados ?

      E um referendo para quê ?

      A 4 de Outubro, não foi referendada, e legitimada a vontade popular ? O que desse referendo resultou, foi uma maioria parlamentar de Esquerda e, o que a Constituição confere a uma maioria parlamentar, seja ela qual fôr, é a prerrogativa de legitimar ou não um governo. Ou vão fazer-se sucessivos “referendos” (ou eleições !) até que a vontade popular seja subvertida, que é isso que que a múmia de Belém e a criminosa camarilha de que faz parte e é desavergonhado cúmplice, quer ?

    • José almeida says:

      Referendo? …. E eu a julgar que não havia vida fora de Terra….

  4. Se o 25 de Abril não tivesse existido, este sr. Prof. seria sem sombra de dúvidas um dos pretendentes ao trono do Salazar e do Caetano.

    • Maurício Brito says:

      Interessantes os receios de alguns.

      Já agora: votei CDU nestas eleições.

      • José Peralta says:

        Maurício Brito

        Tão interessantes os “receios de alguns” como os seus “desejos referendários”…

        E já agora, ainda que mal pergunte : os seus receios, não serão os de que a coligação à Esquerda, tenha sucesso, e que vá desmentir toda a campanha orquestrada e suja contra ela ?

        Olhe que ATÈ o patrão dos patrões da CIP, verbera o discurso inútil e terrorista da “mùmia”, e diz que não se incomoda com a coligação à Esquerda desde que o governo por ela apoiado, governe a contento !

        Um motivo mais, para os seus temores referendários ! O que torna “AINDA MAIS INTERESSANTE” o seu “alegado” voto …na CDU !!!!!!

        E depois, o Costa é que está “desesperado” com a sua sobrevivência política ! Porque, como é visível a léguas, o aldrabão-mór coelho, o irrAvogável portas, e os seus prosélitos, não estão NADA em pânico…

        • Maurício Brito says:

          Ok, já percebi que receiam que a vontade do povo, que dizem tão claramente estar evidenciada nos resultados das eleições, não fique reflectida numa auscultação popular democrática.

          E compreendo o receio.

          Para finalizar: votei CDU na esperança de uma coligação de esquerda.

          Esperava era que a CDU tivesse a coragem de integrar um governo e não de servir de muleta do PS.

          • José Peralta says:

            Maurício Brito : Desculpe-me, mas não, não percebeu ou…não quer perceber ! Mas “a vontade do Povo” não está reflectida na auscultação popular, POR EXCELÊNCIA, que foram as eleições ?

            E se a CDU ou o BE integrassem o governo ? Já com o apoio parlamentar, é ver a campanha demencial que a direita em pânico, promove por todos os meios !

            Estou, no momento em que escrevo, (Domingo 13 h. 40) a ouvir o renomado constitucionalista Jorge Miranda, a verberar, a condenar, da maneira cautelosa, ponderada e “elegante”, como lhe compete (mas a que cidadãos como eu, não se sentem obrigados…) que “a múmia” falou demais e devia ter-se ficado pela indigitação do alrabão-mór, ponto final ! E não pode descriminar, estigmatizar qualquer partido e desrespeitar a tal vontade popular, que o Maurício Brito insiste em pôr em dúvida !

        • Maurício Brito says:

          José Peralta,

          Sabe, não considero que haja a necessidade de qualquer referendo. Por vezes gosto de colocar um “laço” para ver quem vem logo correndo cair na “armadilha” (debates antigos com velhos conhecidos de outras lides).

          Para mim é óbvia a legitimidade de uma união no parlamento contra um programa apresentado por um qualquer governo. O que já é errado, na minha opinião, é a extrapolação por parte de alguns do que foi o significado dos resultados eleitorais e a consequente legitimidade que alguns encontram para justificar as suas pretensões.

          Se desde o início achava errada outra decisão de Cavaco que não fosse a que tomou, considero mais do que óbvia a legitimidade de uma moção contra o programa deste governo, mas não pelas leituras e interpretações que têm sido apresentadas.

          Mais acrescento que considero interessante que uma coligação de esquerda que diz garantir estabilidade governativa não consiga apresentar uma outra solução que não a de um governo do PS.

          Fica a pergunta: porque não temos uma solução governativa com PCP e BE no governo?

  5. José almeida says:

    Pois este parecia que não passava no gargalo, mas…. lá foi…
    O próximo, o voto se rejeição ao “Novo Governo”, vai ficar para sempre atravessado. Ele sabe disso.

    E eu a pensar que os “bombistas suicidas” estavam só nos grupos extremistas radicais, ditos ‘islâmicos’. O Cavaco, sem passar cavaco aos seus discípulos, detonou a primeira bomba e próxima tem data marcada para a Assembleia da República quando for apresentada a moção conjunta de rejeição ao governo. Sou, em principio contra actos suicidas, mas acho que vou fazer uma excepção e “aceitar” este. É só mesmo para conformar que está mesmo tudo “morto”.

  6. Parabens Sócrates says:

    70 % dos Portugueses votaram contra esta seita de aldrabões

  7. antifascista says:

    Mas o cabeça de abóbora de Belém estava á espera de quê?

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