From Russia, with love #7 (Saint-Petersburg)
O trigo e o joio…
O cidadão Isaltino de Morais foi acusado, julgado e condenado. Cumpriu pena. Não está limitado nos direitos políticos ou outros, pelo que tem todo o direito a concorrer à presidência da Câmara Municipal de Oeiras, ou qualquer outro cargo a que entenda candidatar-se. Terá obviamente que cumprir as formalidades prévias, às quais todos estão sujeitos, que poderão passar pelo processo de escolha e indigitação partidário ou recolha de assinaturas caso opte por uma candidatura de cidadãos independentes. [Read more…]
Pode um deputado eleito, não intervir no Plenário, durante duas sessões legislativas consecutivas?
[Rui Naldinho]
Claro que pode!
Quando um destes dias abri um jornal de referência na comunicação social e li: “dez deputados não tiveram nenhuma intervenção no plenário da AR durante toda esta sessão legislativa”, eu fiquei curioso. Não é a primeira vez que isto acontece, mas há casos e casos! E alguns são de difícil compreensão.
Ponderação versus aventureirismo
Santana Castilho*
As intervenções do PS em Educação permitem identificar um padrão de tendências notórias: para o facilitismo “eduquês”, para o experimentalismo pedagógico irresponsável e para falíveis modernismos tecnológicos. Se acrescentarmos o ódio aos professores do tempo de Maria de Lurdes Rodrigues, fica feita a ecografia às partes moles dos governos do PS dos últimos tempos.
O vazio de ideias do ministro Tiago Rodrigues foi preenchido pela torrente de iniciativas desastradas do secretário de Estado João Costa: o espectáculo degradante em matéria de avaliação, com três modelos vigentes num mesmo ano, com a recuperação de provas outrora abandonadas por inúteis, com o ministro a desmentir o primeiro-ministro e vice-versa e os deputados do PS a votarem contra o programa do seu próprio governo; um perfil de alunos para o século XXI, repositório de conceitos banais copiados de publicações não citadas, que endeusou as “aprendizagens essenciais” ao mesmo tempo que o ministro decretou o fim dos “saberes essenciais”; um pomposo Plano Nacional de Promoção do Sucesso Escolar, rapidamente afirmado como desilusão maior que a ilusão que o promoveu, e uma miserável flexibilidade curricular, instrumento de desconstrução curricular e imposição de transdisciplinaridade boba.
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