O Aventar e as felizes coincidências

No mesmo dia, my name is Prince (apud Grantis) e my name is Richard.

Donna Grantis

Há uns anos, o Prince disse: «say ‘what’s up?’ to Hannah on the drums, say ‘what’s up?’ to Ida on the bass, Donna on guitar. My name is Prince». A Donna do Prince é a Donna Grantis. Say ‘what’s up?’ to Donna, sff.

O extraordinário caso do *externado com notas *inflaccionadas

Duh-dih-dih-dah-duh-dah-duh-dih-dah-dah-dah-dah.
Flea

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Trata-se de um caso extraordinário, extremamente curioso e, como outros, merecedor de distinção. Mesmo assim, cá entre nós, prefira-se *inflaccionadas a *inspeção (aliás, entre *inspeção e *externado, venha o diabo e escolha). Há razões que explicam a hipercorrecção *inflaccionadas. Nada explica *inspeção. Nada.

Os *fatos também têm explicação.

Continuação de uma óptima semana.

Nótula: João Mendes, obrigado pela notícia.

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O meu nome é Richard

Por ser de Esquerda, nunca poderia gostar deste Governo. Não obstante, aceitei todas as medidas desde Março de 2020. Afinal, era uma pandemia e ninguém estava preparado. Erros compreendem-se num contexto global de ignorância total.
Deixei de aceitar e de compreender.
Permitir festejos como os do Sporting Campeão e, muito pior, organizar de forma metódica a vergonha da Final da Liga dos Campeões ultrapassa todos os meus limites.
Nunca me preocupei minimamente com o vírus (viver não é assim tão interessante), mas respeitei sempre. Compreendi. Cumpri. Aceitei. Nunca por mim, sempre pelos outros.
(mesmo quando o meu melhor amigo me rejeitava só porque vinha nas notícias)
Não mais.
A partir de agora, sem máscara nem distanciamento social, o meu nome é Richard.

Vaticano criminaliza abusos sexuais em menores e adultos

Após ter criminalizado actos de pedofolia praticados por membros da Igreja, o Papa Francisco aprova a criminalização por abusos sexuais e assédio em sede do Direito Canónico, onde engloba o assédio sexual, a exploração menores para a pornografia, bem como as práticas que identifica como próprias de “predadores sexuais” adultos.
Pela primeira vez o Vaticano reconhece oficialmente o comportamento de “predadores sexuais” como criminoso.

Muito haverá ainda para fazer, uma vez que ainda nada é dito sobre a obrigação de denúncia às autoridades laicas de quem pratica esses crimes, mas é um passo importante para o reconhecimento de décadas de abusos sexuais dentro da Igreja.
Convém congratular a organização “Sodalitium Christianae Vitae”, sediado no Peru, que se dedica a averiguar queixas sobre alegados abusos físicos, psicológicos e sexuais tanto de menores como de adultos, por muito ter contribuído para este importante passo.
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Terceira intifada palestiniana contra a radicalização da ocupação israelita | Do cessar-fogo à guerra por outros meios | Semana #3

Sobreviventes prestam homenagem às quatro vítimas do ataque aéreo

 

Quando daqui a poucos dias a Federação Portuguesa de Futebol vender o seu prestígio para ajudar a lavar as mãos de Israel, no último jogo de preparação para o campeonato da Europa, fará sete anos do ataque aéreo à praia de Gaza, que tirou a vida a quatro crianças que jogavam à bola. Escolho o dia da criança para lembrar este crime de guerra, num território que é vítima de crimes de guerra em número suficiente para ilustrar todos os dias e onde as crianças não têm nenhum sossego. Como diz Gabor Maté, sobrevivente de Auschwitz, médico e ex-sionista: “na Palestina as crianças não sofrem de stress pós-traumático porque nunca há o ‘pós’ e o trauma se acumula indefinidamente”. Fernando Gomes, presidente da FPF, Fernando Santos, treinador, Cristiano Ronaldo, capitão de equipa, e os jogadores que aceitem em silêncio este ultraje, devem saber que não estão a jogar um simples jogo de futebol. Estão a ser usados pela propaganda de um estado confessional e criminoso, para o ajudar a esconder o terror da sua natureza genocida. Temos provavelmente a melhor geração de jogadores de futebol de sempre, falta demonstrarem se são ser humanos à altura do seu talento. Apelo, do meu singelo lugar da arquibancada, para que se recusem a jogar e para que aproveitem a atenção da opinião pública para se juntarem ao lado certo da história, denunciando um regime que não pode continuar a ser normalizado por todos os campos da sociedade. Para Israel não se trata de um jogo, trata-se de um indulto que todos se devem recusar a subscrever. Todo o colaboracionismo é cúmplice, num tema onde a neutralidade joga a favor de quem agride.

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