Da moralidade

A ser assim então o PCP também pode continuar no Twitter

É favor avisar o SEF…

O Governo de Portugal já anunciou que estamos disponíveis para receber ucranianos.

João Oliveira, André Ventura e Putin entram num bar….

O Tribunal Constitucional já está a analisar a legalidade do PCP? Aproveitavam a análise ao Chega e era um dois em um…

Coragem

“Mesmo na noite mais triste
Em tempo de servidão
Há sempre alguém que resiste
Há sempre alguém que diz não”

O Aventar, a guerra e os filhos daquela senhora

A singularidade do Aventar é mesmo esta. Aqui tanto podem ler um artigo meu com uma opinião sobre a Ucrânia como um outro do João Maio no sentido oposto e ambos conviverem livremente neste espaço sem qualquer problema. Esta casa é assim desde o seu primeiro dia mesmo que alguns dos nossos leitores/comentadores não entendam. 

O Aventar não é o blogue dos “morcões” como escrevia no outro dia um patarata na caixa de comentários. Nem dos lampiões ou dos lagartos, Nem da esquerdalhada ou direitolas. Aliás, permitam-me o aparte, ainda não percebi o facto de apelidarem portistas como “os morcões”, será que sabem o significado da palavra? Andrades até posso entender agora “morcões” é capaz de ser o contrário do que nos querem apelidar, digo eu que não sou de intrigas. Continuando.

O Aventar é a casa da liberdade na blogosfera onde convivem em harmonia direitolas, esquerdalhos, lampiões, andrades ou lagartos. Onde cada um pensa pela sua cabeça e escreve o que lhe apetece agrade ou não aos seus correligionários de blogue ou aos leitores. Daí que a única contradição entre os dois artigos inicialmente citados está na opinião que cada um dos respectivos autores sobre a matéria. E a harmonia da diferença está no Aventar. 

No caso em análise temos opiniões distintas. Ainda bem que assim é. Para uns o Maio está carregadinho de razão. Para outros a razão está do meu lado. E ainda temos os que entendem que nenhum dos dois está certo. E outros ainda que aproveitam para nos insultar naquele que é o caso mais exemplar deste blogue, o de ter masoquistas a comentarem os nossos artigos, gajos que não gostam mas andam sempre aqui a “botar faladura” ou a vomitar coisas. É assim o Aventar. 

Nesta matéria eu escolhi os “meus filhos da puta” que não são os mesmos do Maio. E alguns ainda não perceberam o sentido da expressão carinhosa com que os brindo. Porque sei bem que não são flor que se cheire. Só que o cheiro deles incomoda-me menos que o cheiro dos outros. Mas não deixam de cheirar mal. Porque eles são como o Aventar, espaços onde cabem todos. Espaços de liberdade. Mesmo com os seus defeitos mas sobretudo pelas suas virtudes. E alguns dos nossos seguidores até podem dizer, “sim, mesmo com os textos deste filho da puta”. Claro. 

O Brasil de Lula e Bolsonaro nunca…

…nos desilude😜

A realidade

Lixa-nos a realidade. Foi-se o lirismo.

Somos sempre pela paz. E nunca queremos a guerra. Por isso, entrincheiramo-nos… para fazer a guerra. Ou será a luta pela paz? Será possível querer paz fazendo a guerra? Ou é uma contradição?

Sem lirismo, a realidade: é por perpetuarmos as guerras que não atingimos a paz. E enquanto houver quem se queira entrincheirar nas guerras dos burgueses, o povo continuará a ser, apenas e só, figurante.

O lirismo

O que deve prevalecer é a paz. Somos pela paz contra a guerra. Somos, todos. Até as “miss” são sempre pela paz. Elas e o senhor cura no intervalo de ter ido com aquela criança ao canto escuro.

O problema é aqueles filhos da puta que não querem nada com ela. Hoje chamam-se Putin no que toca à Ucrânia ou Xi se estivermos a falar de Taiwan. Ontem eram outros os nomes: Hitler ou  Estaline, só para citar dois exemplos. Que catano, como foi possível entrar em guerra? Porque não tentaram negociar o caminho da paz? Foda-se, que erro pá.

Somos sempre pela paz. O que nos lixa é a realidade….

Chega e PCP – Brothers in Arms

A extrema direita europeia e o PCP, a mesma luta

Choninhas soberanos baixam as calças ao “imperialismo de bem”

Corre por aí uma tese: tens de apoiar um lado. Sim, tens de apoiar um lado mesmo que ambos os lados sejam péssimos! Nazis ou fascistas? Escolhe rápido!

“Aqueles também são filhos da puta, mas são os meus filhos da puta”, dizem por aí.

Os choninhas portugueses, soberanos, fazem sempre a mesma escolha: dar o cu a quem o quiser. Assim é, também, neste caso.

Deixem-se de merdas; não tens de escolher um lado entre EUA/NATO e Rússia coisa nenhuma. Se num cenário como este, o que te dão a escolher é entre o vómito e a diarreia, foge. O lado que tens de escolher é: PAZ ou GUERRA?

Por tal, Portugal agora tem uma missão. A saber:

Revogar os vistos gold dos oligarcas russos (1), acolher os refugiados ucranianos que fogem da guerra (2) e apoiar as várias sanções à Rússia (3).

Por fim, ficar bem longe das intenções de resposta de instituições nazis como a NATO (4) que só perpetuam a guerra. Escolher a paz.

Caros senhores da guerra,

Não há imperialismo bom e imperialismo mau.

Existe Rússia, China, EUA, UE e NATO. As ententes da guerra. Espero que se fodam todos bem fodidos.

Só o povo salva o povo.

Protesto anti-guerra. Estados Unidos da América, 1970. Autor desconhecido.

O Equilíbrio do Terror #3 – Putin, o querido líder da extrema-direita internacional

O partido do Putin, o Rússia Unida, é um partido de extrema-direita, que se rege pela mesma cartilha da extrema-direita europeia: é nacionalista, securitarista, ultraconservador, tradicionalista e apoia-se na Igreja Ortodoxa como a extrema-direita ocidental se apoia na Católica. Anti-progressista, o Rússia Unida é profundamente racista e xenófobo, intolerante em relação a minorias étnicas, absolutamente intolerante em relação à comunidade LGTB, anti-aborto, anti-eutanásia, anti-ideologia de género e usa slogans estilo “Rússia Primeiro” ou frases como “vai para a tua terra”, dirigida a pessoas de outras nacionalidades.

Rejeita, em absoluto, a luta de classes, basilar para qualquer partido comunista, e, em certa medida, transversal à generalidade das correntes de esquerda. Aliás, no seu discurso de há dois dias, quando anunciou ao mundo o reconhecimento das “repúblicas” de Lugansk e Donetsk, Putin foi muito crítico de Lenine, que seria a mesma coisa que o Papa ser muito crítico de Deus.

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A Europa volta a estar em Guerra

Como foi possível? Algo que só tínhamos noção através de livros ou filmes. Voltou a acontecer. Depois da desgraça que representou o fim da Jugoslávia, depois dos horrores da Tchetchénia, a Europa enfrenta agora um conflito de proporções inimagináveis.

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Polónia e Estados Bálticos accionam artigo 4° do Tratado do Atlântico Norte

Via Associated Press

O Equilíbrio do Terror #2 – Ucrânia: correr atrás do prejuízo, depois de duas décadas de normalização ocidental de Vladimir Putin

Um dia triste para a humanidade. Putin fez aquilo que eu e muitos outros não acreditavam ser possivel e lançou um ataque em larga escala contra o território ucraniano, em toda a sua extensão. A guerra está às portas da União Europeia e, parece-me, uma nova cortina de ferro voltará a dividir a Europa. A Ucrânia está entregue à sua sorte e Putin já deixou implícito que qualquer interferência externa elevará o conflito para o patamar nuclear.

As democracias têm agora a obrigação moral de se unir em torno de um embargo total à Federação Russa, sem excepções, como pretendem alguns sectores económicos, insensíveis ao drama ucraniano. Fecho imediato de fronteiras, congelamento de todos os activos russos no nosso território, suspensão de qualquer troca comercial, corte de vias de comunicação ao mínimo indispensável para manter aberta a via diplomática de serviço mínimo. Não podemos contribuir com um cêntimo que seja para o esforço de guerra russo.

Foram muitos anos, anos demais, a normalizar Putin e o seu regime. O resultado está à vista. Que nos sirva de lição para que percebamos a ameaça que a extrema-direita contemporânea representa. É por isso que não, não podem mesmo passar.

Yaremchuk, o craque

Foto: Getty Images.

Começou?

“Bom dia Europa. Adoro o cheiro a napalm logo pela manhã” – acaba de dizer #Putin #Ucrania #Ucrainarussia

Muito pior

Arresto provisório de bens em três casas do antigo ministro Manuel Pinho, no âmbito do processo EDP/CMEC

A corrupção é nojenta, mas quando é perpetrada por um responsável político, é-o ao cubo.