15 de Abril de 2009

Foi a 15 de Abril de 2009. A minha primeira vez.

Quando me perguntam o que mais gosto no Aventar respondo com uma simples palavra: Liberdade. Por sinal, a palavra mais bela. A palavra com sentido.A palavra para expôr ao vento.

What You see Might Not Be Real


Chen Wenling, What You see Might Not Be Real,  2009 [Read more…]

Hoje dá na net: Religulous – Que o Céu nos Ajude

Documentário e sátira. Produzido e apresentado por Bill Maher, um dos grandes cultores de stand-up nos Estados Unidos, dá-nos uma visão cáustica sobre a religião. Aconselhável apenas a crentes, a agnósticos e a ateus. Legendado em Português do Brasil.


Que Notas São Estas?

Balanço

Dos acontecimentos de 2009, destaco, sem hesitações, a primeira íris que nasceu na minha varanda, e que deu origem ao texto com que iniciei a minha feliz vida no Aventar. A sua existência foi curta mas inspiradora, à sua pequena escala.

Recupero igualmente um salgueiro que encontrei na margem de um rio, lá nos idos de Agosto, e a sua particular melodia nessa tarde que anunciava o fim do Verão e o princípio de uma pequena crise. [Read more…]

Happy New Year, Feliz Ano Novo, 2010!

O ano está a terminar. Um ano e uma década que ficam para trás. Para mim foi um ano cheio e uma década activa.

Nasceu o Aventar e com ele regressei aos blogues colectivos, conheci outras pessoas e aprofundei a amizade com um dos seus mentores. Ao mesmo tempo, congelei o meu doutoramento e disse “adeus”, por uns tempos, ao jornalismo. Profissionalmente foi um ano intenso, inacreditavelmente enérgico. Um ano com três eleições, imensas inaugurações e outras tantas iniciativas de todo o género. O país, a Europa e o Mundo, sobretudo estes dois últimos, viveram uma das piores crises económicas da história e a pior para a minha geração. Quer dizer, Portugal em crise? Bem, nesta década foi sempre assim, de mal a pior. A minha região continua a bater recordes negativos para desespero de todos. O Douro continua a ser a excepção, crescendo a todos os níveis: económicos, turísticos e culturais. O Douro e o F.C. Porto, o grande vencedor da década (Taça UEFA, Champions League, Ligas, Taças de Portugal, Supertaças, Campeão do Mundo de Clubes, etc.). Nesta década nasceu a minha filha e neste ano começou, a sério, a sua vida escolar. Em termos musicais foi a década dos Sigur Rós; em termos culturais destaco o renascer do movimento cultural portuense cujo expoente máximo é, sem dúvida, a Miguel Bombarda e toda a zona envolvente. [Read more…]

nÃO sEJAS dURO dE oUVIDO – dEZ/09 – # 14- Moby:

Sendo este o penúltimo post do nÃO sEJAS dURO dE oUVIDO – Best Off 2009 tendo, infelizmente, de deixar pelo caminho outra duas possibilidades de melhores de 2009 (La Roux e os jovens First Aid Kit), caso contrário nunca mais terminavam as escolhas, fiquem agora com a última escolha, o último de Moby (Wait For Me) e no próximo post divulgo a escolha de melhor entre os melhores. É só wait for me

Isto nos natais anda tudo ligado

maury christmas Está visto que o Natal de 2009 ficará ligado à figura de José, o carpinteiro. Nem sempre boas notícias.

Portugal 2009

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E NEM SEQUER FOI ANO BISSEXTO.

. 2009
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Mas que raio de ano foi este de 2009.

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Em Portugal,

Arderam mais hectares de floresta do que é costume.

Houve mais crimes violentos do que é costume.

Há mais fome do que é costume.

Há mais doenças novas do que é costume.

Há mais tráfico de droga do que é costume.

Há pior educação do que é costume.

Há pior economia do que é costume.

Há pior política do que é costume.

A crise é pior do que é costume.

A vida é muito pior do que é costume.

Anda meio País a ser enganado pelo outro meio, como de costume.

Há mais corrupção do que se imaginava e era costume.

E como de costume os mandantes não se entendem para nos salvar.

E eu não costumo estar acostumado a estes costumes.

QUE RAIO DE PAÍS ESTE EM QUE VIVEMOS.

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E no mundo em geral,

Morreu mais gente importante do que é costume.

Cairam mais aviões do que é costume.

Há mais guerra do que é costume.

Há tanta ou mais fome do que é costume.

Está tudo mais quente do que é costume.

E como de costume os mandantes também não se entendem para o salvar.
E eu não quero estar acostumado a estes costumes.

Que raio de ano este, que nunca mais acaba!

QUE RAIO DE MUNDO ESTE EM QUE VIVEMOS.

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Há para aí um novo mundo, a quarenta e dois anos luz de distância.

Podemos ir para lá?

-Ainda não?, e uma ilhotazita perdida no meio de Atlântico ou do Pacífico, pode ser? Por favor? Hum?

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