A Sentença dos Precários Inflexíveis

O cerne desta questão reside no seguinte:

Ora, se nenhumas dúvidas existem quanto à dignidade constitucional do princípio fundamental da liberdade de expressão e do direito de informação (“liberdade de informar”, “de se informar” e “de ser informado”), também se perfila como não menos relevante o princípio da salvaguarda do bom nome e reputação individuais consagrado no artº 26° n° 1 da CRP. [da sentença que se reproduz neste post]

Ou seja, muitos juízes em Portugal dão mais relevância ao princípio da salvaguarda do bom nome e reputação individuais do que à liberdade de expressão – mesmo quando não se está a injuriar, insultar, caluniar, mesmo quando se está a dizer a mais pura das verdades.

Depois do corte pode ler toda a argumentação que conduziu à decisão do juiz.

Note que a passagem da versão em pdf (2.6MB) da sentença, para texto corrido pode ter gerado alguns erros, em caso de dúvida não deixe de consultar o original. A formatação foi refeita por mim, assim como a criação de alguns links e aplicação de negrito a algumas passagens.

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Segmento Azul, a saga da Ambição Internacional Marketing continua

Ou como conseguir projecção nacional através dos tribunais.

Entretanto os comentários vítimas de providência cautelar apareceram no Pasterbin. Aguarda-se a todo o momento que um juiz português mande suspender a internet. [Read more…]

Cuidado com os anúncios enganadores!

Estas propostas de emprego são falsas! As “vagas” são todas para venda porta a porta, à comissão, sem salário base e sem pagamento de despesas.

Segundo um juiz português, não podemos falar nisto….

Anatomia de uma fraude

Eis o que o juiz quer que se esconda:

A minha experiência:
Hoje fui contactado para uma entrevista de emprego que se iria realizar umas horas depois. Supostamente, era para o departamento de Markting e Comunicação mas quando lá cheguei tive um sentimento de “Deja-Vu” devido ao discurso da “suposta Dra” ser idêntico a um que tiveram comigo há cerca de um ano e meio em Vila Real, em que quase me conseguiram enganar.
Não esclareceram quais os “serviços” com que trabalham, a remuneração, nem sequer as funções que iremos exercer.
Quando questionados sobre o assunto respondem: “Eu não posso responder a essas questões, apenas estou aqui para realizar as entrevistas.”

No caso de Vila Real e certamente no de SMFeira, o método é:
– 1ª entrevista (máx. 5 minutos – como eu desconfiei consegui estar lá cerca de 15 a questioná-los sem conseguir respostas)
– Formação (baseia-se em efectuarem uma viagem de 50 km para vos obrigar a ficarem o dia completo e só depois vos dizem qual o produto. No caso de Vila Real, presenciei o “formador” a enganar um casal de idosos, fazendo-se passar por funcionário da PT, conseguindo trocar os telefones e, como o casal não sabia ler, foi fácil com que assinassem todos os documentos necessários. Relativamente à legalidade do contrato, nada mais como tirar fotos aos documentos e depois imprimir.
– No final do dia, explicam-vos o esquema de pirâmide e dizem-vos que têm de ir novamente à formação no dia seguinte (o que comigo não funcionou, apesar de ainda ter recebido ameaças para nunca mais tocar no assunto) [Tirado daqui]