Não sejas como o Passos Coelho

PPCH

Procurando algum protagonismo em dia de congresso do PS, numa fase a direita parlamentar parece liderada pelo partido minoritário que, em linguagem pafiosa, manteve o PSD refém durante mais de quatro anos, Pedro Passos Coelho regressou este fim-de-semana ao tema da reforma da Segurança Social, afirmando que o PSD não defende “qualquer corte de pensões a pagamento” e insistindo na necessidade de tomar medidas que reforcem a sustentabilidade da Segurança Social.

Sim, este Passos Coelho é o mesmo que se preparava para cortar 600 milhões aos pensionistas e que, durante anos, fugiu às suas obrigações fiscais, apesar de alegar pertencer a “uma raça de homens que paga o que deve“. Um hipócrita, portanto. Hipócrita, irresponsável e incumpridor. Este é o Passos Coelho. Não sejas como ele.

Imagem@Uma Página Numa Rede Social

Tesourinhos Presidenciais – Tino de Rans – Congresso PS 1999

O PS mudou em dois dias

Ontem, no congresso do PS:

image«José Sócrates aproveitou hoje o encerramento do congresso do PS, em Matosinhos, para garantir que o seu Governo “assumirá a responsabilidade de liderar as negociações” da ajuda externa com a União Europeia, prometendo o “acompanhamento do processo” pelo Presidente e pelos partidos.»


Há dois dias atrás:

«O ministro das Finanças defende que cabe à missão europeia que vier a Portugal acordar a ajuda externa a responsabilidade de negociar com a oposição o pacote de assistência, enquanto Bruxelas considera que essa é a tarefa do Governo.»


Isto é só para mostrar aos crentes que um partido que muda de opinião em dois dias é capaz de não ser o mais fiável para cumprir promessas eleitorais. Como aliás já foi patente nas duas últimas legislativas.

A sessão de pontapés no congresso do PS

Ouvia eu há pouco Maria Flor Pedroso na Antena 1 relatar o congresso do PS, eram 13h15, quando a ouço dizer (cintando de memória)

Houve uma agitação que atrasou a entrada de José Sócrates, que deu mesmo numa sessão de pontapés entre o fotógrafo pessoal de José Sócrates [Ricardo Oliveira] e um operador de câmara de televisão.

Pontapés?! E ontem, novamente envolvendo Ricardo Oliveira, mais um episódio digno de um Portugal sul-americano.  Ricardo Meireles, fotojornalista, escreveu o que se segue sobre a foto de capa da DN de ontem.

Esta capa do DN fica na história negra do Fotojornalismo em Portugal.
Depois de todos os fotógrafos terem sido impedidos de captar imagens do líder do PS a uma distância digna, o “jornal do regime” publica na capa uma fotografia de José Sócrates no final do seu discurso e feita pelo único fotógrafo autorizado a estar dentro do recinto. Ricardo Oliveira, fotógrafo oficial do GABINETE DO PRIMEIRO MINISTRO, pago pelo orçamento de estado (por nós) para fazer uma foto de propaganda, apesar de ali não estar nenhum governante num acto público.

Como se tal não fosse suficiente, a foto em causa vem assinada “Ricardo Oliveira/GMP” (gabinete do Primeiro-Ministro). Isto é propaganda paga com os nossos impostos.

Controlo de quem pode fotografar e filmar o querido líder, é este o reflexo do partido que nos cospe moralidade e altos valores na cara. Estamos falados.

via

O comício de todos os luxos

Bem vistas as coisas, toda aquela histeria, desperdício de dinheiro, demagogia desenfreada, onanismo colectivo e parvoíce de encarte, resume-se à figura que aqui deixamos.

It’s an injustice, it is!

Apelo à oposição

Tenho estado a ouvir Sócrates na abertura do congresso do PS. É notória a reacção entusiasmadíssima da audiência a determinadas partes do discurso, facto que leio como estando o PS a começar a acreditar que poderá ganhar as eleições. E esta é, parece-me coisa que o PSD não tem e, quiçá, não virá a ter.

Sócrates tem estado a pegar em todos os temas onde qualquer mexida assusta um extenso eleitorado, como as privatizações, o despedimento, o estado social, a escola pública e o SNS e acusa o PSD de querer fazer tudo aquilo que o PS tem vindo a fazer. O partido que deu origem a este governo é o que mais tem destruído o que existia nestas áreas. Terão os partidos da oposição arte suficiente para explicar de uma forma clara e simples, item a item, esta óbvia realidade?

Organizem-se! O pior que nos pode acontecer é termos um compulsivo manipulador a governar-nos de novo. Que não hesitou colocar o país em risco com a sua demissão. Que não se coibiu de exponenciar o endividamento nacional, expondo-nos assim de forma imprudente aos nossos credores.

A bem de todos, deixem de reagir ao guião socrático e preparem um caminho próprio, com um objectivo claro e tangível. Os eleitores saberão distinguir um charlatão de um líder.