O tubarão- azul dos Açores

Parabéns ao fotógrafo Nuno Sá: “único português a vencer por duas vezes o prémio Wildlife Photographer of the Year (Òscar da fotografia da vida selvagem)”. Venceu com um espectacular retrato de um tubarão-azul dos Açores, que é uma imagem entre dois mundos: o azul do céu dos Açores e o escuro profundo do Atlântico.
Parabéns também para os jovens realizadores de filmes documentários, Daniel Pinheiro e Jorge Pelicano, que tiveram excelentes ideias: o primeiro de registar a vida selvagem ao longo do rio Mondego e, o segundo, de “apresentar o lado emocional da luta do Tua”.
Penso agora no Douro, Património Mundial da Unesco. Até quando? Sofre uma ameaça que pode muito bem ser evitada. Vamos lá!
É preciso valorizar o nosso património, quer seja ele histórico, natural ou imaterial… mas para sempre. Não apenas para se ganhar mais uma candidatura, mas para genuinamente mostrarmos ao mundo –  mas, sobretudo, a nós mesmos – que Portugal é de uma beleza invulgar, que ganha concursos e que nos deve orgulhar e fazer respeitar.
A vida de um país (e de cada um de nós) é feita entre dois mundos: o escuro profundo da realidade quotidiana mas também de céu azul que nos permite respirar e sonhar…

Céu Mota