Mais Notícias da Horta (isto anda tudo ligado)

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Mais Notícias da Horta

(versão integral)

via João de Sousa / ergoressunt

Miséria de discursos em discursos da miséria

O sr. Silva, presidente de alguns portugueses, apelou à frugalidade e ao sacrifício. Para dar o exemplo e a partir de agora em Belém só se come sopa e uma sardinha será dividida pelos comensais. Com a sua peculiar memória queixou-se do abandono dos campos e da agricultura. Não se recorda de ter negociado com a na altura CEE esse mesmo abandono, ou daquela fantástica profusão de veículos todo o terreno ter brotado do nada no seu reinado de governante.

Às tropas Cavaco Silva deu o conforto de avisar que mesmo em tempo de vacas muito magras não se pode poupar na segurança. Reparem: segurança, e não defesa. Ficamos pois a saber que para os lados do poder se teme que as polícias não cheguem para conter as ruas.

O político António Barreto disse mal dos políticos. Rotina, portanto. E quer uma revisão constitucional que nos dê governos estáveis, como o proclamam todos os políticos de direita desde 1976. Ou seja: maiorias artificiais, e desprezo pelo voto dos portugueses. Há alturas em que nem sei se o passado de democrata de António Barreto pode ser considerado no presente.

Os discursos de Paulo Futre

Também me ri um bocado, mas já chega.

Paulo Futre teve vários discursos geniais na carreira, por exemplo esta conversa com o Bayern de Munique:

Mas já antes falava assim aos sportinguistas: [Read more…]

Mensagens de Natal: por um país mais pobre

Campanha de STRICK2TARGET, inspirada nisto:

Como Se Fora Um Conto – Para Estes Não Há Funerais de Estado

Conheci-a num Centro Comercial. Vendeu-me alguns artigos de que eu necessitava e alguns outros que eu não sabia que queria. A sua simpatia era contagiante e o seu sorriso alegrava a alma.

A conversa, essa, veio naturalmente, e ficamos como que amigos. Fiquei a saber que o trabalho era bom e gratificante, que gostava do que fazia e que fazia o que gostava. Só tinha vinte anos mas já trabalhava há perto de quatro. Por incapacidade económica não tinha estudado mais que até ao fim do ensino obrigatório. Talvez que um dia continuasse. Por agora, sentia-se bem assim. Estava a subir na carreira de ‘balconista’, e até já mandava em parte da sua secção. Para além disso, tinha outros interesses que lhe tomavam todo o tempo disponível. [Read more…]

Para quando o mestrado para orientador de aparcamento de viaturas?

Para quando o mestrado para “orientador de aparcamento de viaturas”? Ou, como denominam os invejosos e os ignorantes, para “arrumador”?

É mais do que tempo, que diabo!

Para quem queira inteirar-se melhor, é só clicar aqui.

Entretanto, ao ler o anúncio, vem à minha memória os discursos acerca do Alqueva, do Alentejo, do regadio, da agricultura, das prioridades, etc. Não sei porquê…