Emprego – Eurostat, Pordata/INE, divergências e significados das estatísticas

O Eurostat publicou números favoráveis ao governo. Para a sociedade portuguesa no todo, tenho dúvidas da valia muito positiva da notícia – há a considerar efeitos de sazonalidade e o trabalho precário incluindo o utilizado pelo próprio Estado.

O acréscimo no 3.º T de 2012 fixou-se em +1,2% no número de empregados, relativamente ao trimestre anterior; este já registara um aumento de +0,8%. Todavia, ao analisar o somatório dos acréscimos citados, extraio facilmente duas conclusões:

  1. Os 2% totais ficam aquém da quebra de -2,2% registada no 1.º T do ano;
  2. Comparado com o período o homólogo, o resultado +1,2% não invalidou que no final do 3.º T de 2013, na população portuguesa, se tenha agravado em -2,4% o contingente de empregados.

O Eurostat, para efeitos da informação estatística do emprego, considera o conceito: ‘Emprego cobre empregados por conta de outrem e trabalhadores por conta própria nas unidades de produção internas do país”. [Read more…]