O Hollande é um krido

Depois de uma manifestação de apoio aos palestinianos ter acabado mal, andamos numa daquelas rotinas de o governo de Israel atacar a excessiva densidade populacional de Gaza diminuindo o número de vivos ali residentes, o governo do Partido Socialista Francês decidiu patrocinar a seguinte, proibindo-a.

Como não chegasse, estava tudo a decorrer ritualmente, quando a polícia de Hollande actuou:

[via reportagem do Le Monde]

Perfeito. A cruzada Helena Matos adorou, adorou, adorou.

É disto que falamos quando falamos do que sobra da Internacional Socialista. Acreditar que destes partidos pode vir decência, é um repetido logro. Quem ali ande e seja social-democrata está condenado a fugir, mais cedo que muito tarda. Valha-nos S. Pasok, e de uma forma ou outra estes partidos caminharem para seus seguidores.

A Internacional Socialista não expulsou o partido de Mubarak

A Internacional Socialista diz que expulsou o PND, mas para o fazer, segundo os seus estatutos, tem de reunir em congresso e juntar dois terços de votos. Tudo muito bem explicado no 5 Dias.

Não fossem representados pelo PS em Portugal e até podíamos ficar admirados.

Contos Proibidos: Memórias de um PS Desconhecido. Da reunião de Caracas da Internacional Socialista à fusão do PSP com o PSOE


Carlos Andrés Perez, Presidente da Internacional Socialista em 1976

continuação daqui

«Atento à evolução política na Península Ibérica, o Presidente da República da Venezuela, Carlos Andrés Perez, cujo partido, Accion Democrática, era observador da Internacional Socialista, percebeu que a «Revolução Portuguesa» e a evolução democrática em Espanha iriam ter enorme impacto na América Latina, onde ele, chefe de Estado de um país produtor de petróleo, pretendia ter um papel de relevo. O presidente venezuelano, que tinha sido eleito em 1974, acompanhava de perto a crescente importância da Internacional Socialista e, como tal, desenvolveu todos os esforços para reunir em Caracas uma cimeira semelhante à que acabara de ocorrer em Portugal. Mas, enquanto em Portugal a iniciativa partira de Olof Palme, a ideia da reunião de Caracas partira de Klaus Lindenberg, representante da Fundação Friedrich Ebert naquele país. Esta fundação já na altura investia consideráveis meios naquele subcontinente e tinha escritórios e representantes alemães em quase todas as capitais latino-americanas. [Read more…]