O Ricardo e o Amílcar

foram às compras no BES. Terá sido com aqueles  trocos que vieram de Luanda?

Dois Silêncios Estridentes

Depois de José Maria Ricciardi ter feito uma pirueta pouco comum em banqueiros ao sugerir um período de carência para o pagamento dos juros relacionados com as famigeradas PPP rodoviárias por um ou dois anos, a qual daria ao Tesouro a possibilidade de diluir no tempo os 1166 milhões de euros nas parcerias com os transportes, não me recordo, até ao momento de ter ouvido uma reacção governamental, embora, diga-se, esta ricciardice tenha chegado manhosamente depois de entregue formalmente o Orçamento para 2014: por um lado fica bem na fotografia, por outro, chega tarde de mais para contrapor uma bóia a pensionistas e funcionários públicos às medidas estruturais troykistas. Desígnios. [Read more…]

Má-Consciência, Zé-Maria?

Tarde a piar, José Maria Ricciardi tem, finalmente, uma sugestão.

Humor negro

José Maria Ricciardi é o banqueiro do ano.

Odeiem Isto

O ambiente da bloga e da opinião em geral anda muito raivoso. Um radicalismo pouco respirável e ainda menos recomendável emerge como a mais recente forma de pólvora seca. A raiva, porém, é um acto mal direccionado da razão, especialmente quando não quer ver a realidade como qualquer coisa de bem mais complexo que o monocromatismo dos nossos ódios e ascos. Em geral, a cegueira sectária mostra-se má conselheira, quer naqueles que apontam o dedo ao papão do neoliberalismo, quer naqueles que muito justamente espumam e sofrem pela morte anunciada do Estado Social tal como o conhecemos, como se não tivesse sido antes de mais o definhamento económico consentido nas governações passadas a matá-lo, processo de há muito mais que um bom par de anos.

Os números da nossa desgraça não nasceram desde há dois anos. Se em 2012 a riqueza nacional caiu 3,2%, em parte devido à famosa receita amarga do organismo liderado por Christine Lagarde, façamos justiça ao facto de o nosso País ter das finanças públicas mais insustentáveis do Mundo devido ao modelo económico seguido até 2011 e às escolhas governativas tecidas ao longo das últimas décadas, coito Governo-Banca/Sectores Protegidos, assunto sobejamente submetido ao bisturi impiedoso da revisitação analista, condenando desde as escolhas do Primeiro-Ministro Cavaco aos deslumbramentos parolos do último mentiroso supremo e absoluto. Se querem odiar alguma coisa, odeiem isto, o estado a que chegamos. [Read more…]

No Espírito Santo a malta engana-se muito no IRS

ricciardiO arguido e banqueiro (que rara combinação de palavras) José Maria Ricciardi corrigiu três declarações de IRS. Enganou-se primeiro em 376, depois em 567, e mais recentemente em 554, milhares de euros. Coisa pouca na família Espírito Santo, Ricardo Salgado utilizou uma amnistia (ah, as amnistias fiscais) para regularizar rendimentos de 8,5 milhões de euros (meter uns números com rendimentos assim no Aventar é um truque: assim tenho de certeza pelo menos um comentário onde alguém grunhirá: invejoso! e eu rio-me, nem do banqueiro anarquista tenho inveja quanto mais destes, mas eles lá têm esta k7, e gostam, e pensam que faz sentido, a natureza não distribuiu equitativamente a inteligência, não há nada a fazer).

Eu tenho inveja é do Bruno de Carvalho, esse, o do Sporting lisboeta. O Bruno, asseguram os fofoqueiros do desporto, trocou insultos com o Ricciardi. Ora eu já vi o Bruno de numa entrevista, e embora também seja moce para usar umas expressões do Carvalho, imagino a coisa assim: [Read more…]