Praia de Santos, S. Paulo, Brasil

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© Céu Guarda 2014

Mulheres realizam mamaço após mãe ser proibida de amamentar

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Em S. Paulo, uma mulher foi repreendida por amamentar a sua filha de sete meses enquanto visitava uma exposição sobre David Bowie. Tal como ela comentou,  “no carnaval a mulher pode mostrar o seio, mas para dar leite ao seu filho não”.

Hoje dá na net: Pixote – A lei do mais fraco


É considerado um dos melhores filmes brasileiros. Dirigido em 1981 por Hector Babenco, o mesmo realizador de Estação Carandiru, e contando com a participação da grande Marília Pera, «Pixote – A Lei do Mais Fraco» retrata o sub-mundo do crime em S. Paulo e sobretudo a delinquência juvenil. A personagem central é Pixote, interpretada por Fernando Ramos da Silva, um menino de rua transformado em actor propositadamente para o filme. Acabou por ter um destino trágico, assassinado aos 19 anos pela Polícia depois de ter seguido as pisadas da personagem que interpretou, ou seja, tornando-se um criminoso. Anos depois, viria a ser feito um filme baseado na sua história, «Quem matou Pixote?».
Está disponível na net o filme integral legendado em inglês, antecedido e intercalado por um breve documentário de contextualização do filme. O facto de estar dividido em 13 trechos torna-se irrelevante, neste caso, devido à importância da obra. Para os adeptos de outras línguas, está também disponível o filme completo dobrado em russo.

Empreendedorismo

Um festival em S. Paulo, a Virada Cultural,  criou o nicho de mercado da retrete limpa e com papel higiénico, oportunidade bem aproveitada por este morador, demonstrando o espírito de empreendedorismo que tanta falta faz aos pobres portugueses, sendo reconhecidamente uma das causas da crise que atravessamos. O pobre brasileiro, muito mais avançado, contribui com este tipo de iniciativas para o crescimento da economia, com os resultados que estão à vista.

Uma ideia a copiar num evento perto de si.

Como incentivo, espero que o programa do próximo governo contemple uma redução no IVA do papel higiénico, potenciando aos desempregados portugueses um retorno satisfatório. Não há festivais todos os dias.

Saudades de S. Paulo

Sampa é o cheiro a álcool dos tubos de escape. Sampa é a baiana arrependida de ter deixado a Baía e que vende água de cana na rua.  Sampa é a avenida Paulista a vibrar sob os nossos pés.

Sampa tem cheiro a suor, a amêndoa frita, a etanol. Sampa é negra, índia, alemã, japonesa, lusitana. Sampa é a filha de índios que vive na favela e a quem nunca fizeram uma foto. Sampa é o casal de namorados, branco e negra, sob as árvores do centro cultural, lá na rua Vergueiro.

Sampa é a vertigem da vista do alto do Banespa, onde a imensidão da cidade nos devora. Sampa é pão-de-queijo, é padaria de português de Trás-os-Montes. [Read more…]