Ou Sócrates muda ou a crise devora-nos

Maria João Rodrigues, conselheira junto das instituições europeias e ex-ministra da Segurança Social diz: «O objectivo central é evitar o desemprego em massa e criar empregos alternativos – em tudo o que tem a ver com tecnologias verdes e novas tecnologias energéticas, transportes,reabilitação urbana e habitação,serviços às pequenas e médias empresas e às pessoas e industrias criativas. Os investimentos públicos têm de ter uma justificação de longo prazo, efeitos rápidos no curto termo e traduzirem-se na criação de emprego!»
Que tal, não é muito mais racional e lógico do que os Megaprojectos? E quanto ao desbloqueamento dos créditos junto dos bancos? Temos que ser muito claros com os bancos – se querem ter o apoio público, têm que conceder o crédito a custos muito mais baixos, porque a taxa de juro geral está a baixar e não é de excluir que desça ainda mais. Tudo muito parecido com o que se passa em Portugal, não é?
E onde se vai buscar o dinheiro? Com emissão de “eurobonds” que só podiam servir para financiar os investimentos com prioridade definida a nível europeu! Uma maneira discreta de “meter a massa que está fora do circuito” no sistema e de trazer para a europa “paletes” de eurodólares que estão nas mãos dos Chineses e dos produtores de petróleo (isto sou eu que digo). Trazer dinheiro para a economia do futuro – novas redes de enegia, energias renováveis, educação e formação para empregos do futuro e redes de equipamentos sociais.
Como se pode ver, a nossa desgraça é o nosso primeiro ministro ser muito determinado e trabalhador. Se ele tivesse o bom senso de ouvir as pessoas e faltasse às diárias conferências de imprensa na RTP1, teria tempo para pensar. Assim, temos que o acordar com o voto…

Comments

  1. Adalberto Mar says:

    Este artigo está muito inteligente. gostei mesmo e são as tais coisas que nunca saiem em jornais!Por essas e por outras é que cada vez me apetece menos «acreditar» e como ando assim e até cansado vou é ao meu passeio cirúrgico entre a Granja e Espinho no calçadão à beira mar, ao sol , ao vento e a «outras coisas mais»!! Depois piscina e massagem banho turco e sauna no Praiagolfe Health Club Espinho e finalmente ter com a Quininha, a minha simpática, doce e jovem viúva e amiga comadre, de quem sou amigo desde que nasci! Jantar à Bairrada, um leitãozinho na Meta dos leitões e vir por aí acima ouvindo a Valerie da Amy ou o Cherish da Sade…isto mais o sorriso da minha querida Cláudia são o melhor da vida. E O MÉDICO QUER QUE EU DESCANSE, NÃO PENSE EM TRABALHE E RELAXE..POR ISSO FAÇO-LHE A VONTADE!Um abraço a ti Luis e não te zangues comigo por favor! EU SOU UM GAJO PORREIRO, E NÃO DOS ‘PORREIROS’ DO SÓCRATES, QUE ESSES SÃO É ‘FOLEIROS’!

  2. Carlos Fonseca says:

    Maria João Rodrigues é uma figurinha interessante e de atrevimentos continuados. Licenciada em sociologia pelo ISCTE e ex-MRPP fervorosa, teve a sabedoria, reconheça-se, de escolher os caminhos certos para a realização pessoal. No fundo, ela, a Ana Gomes, o José Lamego,a Maria José Morgado, o Saldanha Sanches, o José Manuel Fernandes (Público), o o Henrique Monteiro (Expresso), o José António Lina (Sol), e o campioníssimo Barroso são pequena parte de uma naipe muito extenso, de ex-MRPP’s, que têm sabido gerir as suas vidinhas.Mas, ainda em relação à Maria João Rodrigues, há que lembrar o afastamento do cargo de ministra do trabalho do 1.º governo de Gutuerres, por manifesta incompetência . Mesmo assim o descaramento e o auto-convencimento são marcas genéticas que ela manterá para sempre. E o pior é haver ainda quem lhe dê crédito, lugares políticos e audição. Não há paciência para este tipo de gente, tão do agrado do pseudo-engenheiro. Porreiro pá!

  3. Dito assim, Luís, até parece fácil. Mas não é. É que há as chamadas opções e prioridades políticas. Que não vão por esse caminho.

  4. Luis Moreira says:

    Meus caros, a Maria João Rodrigues é tudo o que os meus amigos dizem mas as políticas que ela defende são as correctas.É isso que importa e, obviamente, ela não está só, nestas políticas.O que nos tentam fazer passar cá no burgo é que não alternativas às políticas em vigor.Há e gente muito capaz a defendê-las como já mostrei e vou continuar a mostrar!

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