De volta ao mar


O hypercluster a criar pode ser o novo motor da actividade empresarial nacional, gerar emprego e criar riqueza.
O potencial económico relacionado com a zona marítima foi avaliado em 20 000 milhões de euros, ou seja, 12% do PIB! (in “Hypercluster da Economia do Mar”, de Ernâni Lopes). Este potencial pode ser atingido em 2025. Estas actividades abrangem vários sectores, desde os portos ao turismo, passando pelas pescas e pela energia até à biotecnologia.
Portugal já pediu nas Nações Unidas o alargamento da Zona Marítima Portuguesa, o que daria a Portugal a soberania sobre mais de dois milhões de quilómetros quadrados (23 vezes a área continental). A estratégia passa por:
i) reestruturar rede portuária
ii) centros de mar para náutica
iii) concessão de quintas marítimas
lV) observatório do mar
V) exploração energética
Vl) registo internacional
Vll) criação de estaleiros
Vlll) investigação aplicada
lX)monitorização do litoral
X) Marinha forma civis
Xl) áreas protegidas marinhas.
Iremos ao longo da semana desenvolver cada um destes conceitos. Oxalá o Governo tenha a coragem de colocar esta matéria com prioridade absoluta e deixar-se de TGV. Não há dinheiro para tudo e governar é optar. Esperemos então!

Comments

  1. […] o mais belo estuário do mundo. Tenho vindo a apresentar um conjunto de artigos sobre o “Hypercluster do mar“. Custa a acreditar que este país, com todas as condições para liderar nas actividades do […]

  2. maria monteiro says:

    Na Visão desta semana vem uma entrevista a Ernâni Lopes sobre o assunto. Até que foi mais fácil de entender porque já tinha aqui sido devidamente explicado por Luís Moreira

  3. antonio martins says:

    A nossa História ensina-nos que, obviamente, não há outra saída para além do back to the sea. Porém, é estranho é que aqueles que desperdiçaram esse inesgotável potencial, para mais quando jorravam os milhões da CEE/UE, venham agora, paternalmente, dar palpites como fossem grandes estrategas. Cada vez mais se vai percebendo que com essas pseudo-elites, o país não vai a lado nenhum. Ou melhor, vai, mas ao fundo.

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