Clientes do BPP fizeram hoje uma espera ao ministro das Finanças. Queriam respostas. Compreendo o problema. Foram enganados e, se calhar, ficaram sem as economias de uma vida. É uma situação delicada. Para alguns, trágica.
No entanto, o alvo deve ser outro. Estes clientes protestaram junto do ministro Teixeira dos Santos. Querer ajuda é legítimo. Exigirem respostas já não. É que não me lembro de terem feito questões junto da administração que foi liderada por João Rendeiro. Nem tenho conhecimento de lhe terem feito qualquer espera à porta de um qualquer sítio.
Os clientes do BPP, sempre conhecido como um banco de investimentos, onde normalmente há riscos, sabem que Rendeiro não tem dinheiro para lhes pagar a todos. Esperam que o Governo do país o faça. Às custas de todos os contribuintes.
E João Rendeiro vive, principescamente, numa quinta portentosa ali junto de Sintra.Aposto que não tem nada em nome dele, assim como os seus colegas de Administração. Se continuam a viver como nababos é preciso ir lá buscar os bens, ou não?
Todos eles contam com a brandura das gentes que somos todos nós.
Mas, Maria, os clientes que foram espoliados do seu dinheiro não deveriam ir para a porta do Rendeiro? Aqui neste país, o costume é serem os contribuintes a pagar.E note-se, já estamos a pagar , é o nosso dinheiro que está lá metido, num banco e noutro.Ainda mais?
eu até iria para a porta do Rendeiro ou de qualquer outro de saquinho cama e não desgrudava de lá, usava t-shirts a chama-los coisas pouco dignas, até distribuía papeis, punha autocolantes nos pára-brisas dos carros, inundava tudo e todos com a minha indignação.
Lá está. Mas é mais fácil exigir junto do Governo, de forma a pagarmos todos.