O BPN e o Freeport alegadamente diferentes

O João Galamba, na Jugular, recusa-se a comparar o caso BPN, que pertence à esfera de pessoas perto do PSD, com todos os casos que pertencem à esfera de pessoas que estão perto do PS!
Quanto ao caso Casa Pia, o nojo é de tal ordem que se recusa a fazer comentários!
Tem razã! O caso Casa Pia devia ter proporcionado uma limpeza geral em todos quantos se aproveitaram sexualmente das crianças. Há muitos socialistas que não se livram das suspeitas, mas não há provas concludentes e nenhum foi considerado culpado em tribunal.
No caso Freeport há arguidos e muitas suspeitas sustentadas por documentos, declarações e um DVD. Além disso, há provas de que foram cometidos delitos quanto ao ambiente e à ocupação de terrenos protegidos, tudo numa fase da governação final do governo socialista. Com facilidades inusitadas e a uma velocidade incomum.
Há, pois, crimes, só não sabemos se o Ministério Socialista do Ambiente na pessoa do actual Primeiro Ministro, recebeu ou não luvas.
A polícia Inglesa investiga e está convencida que sim!
Há crimes no concurso do Aterro da Cova da Beira, só não sabemos se o Ministério Socialista do Ambiente na pessoa do actual Primeiro-Ministro recebeu ou não luvas. Foi investigado!
Este caso até está em Tribunal e José Sócrates viu o seu processo arquivado. Foi chamado a testemunhar por escrito.
Afinal, qual é a diferença para o BPN? Dias Loureiro não foi constituído arguido, e ao que se sabe, ninguém conotado com o PSD.
A diferença é que nos casos socialistas (para usar a terminologia de Vital), estão envolvidos familiares do Primeiro-Ministro, amigos, um seu professor que tem currículo. Envolvido um Magistrado que é Presidente do Eurojust e que está sujeito a inquérito disciplinar por ter sido acusado, por colegas seus, de pressões para encerrar o caso Freeport!
Lopes da Mota, não esqueçamos, é militante socialista e já foi investigado no caso Fatinha de Felgueiras. Além disso, ocupa um lugar internacional pela mão de um partido socialista e a sua manutenção depende tambem do governo actual.
Os casos existem realmente todos, alegadamente é que estão todos sob suspeita!
O Dias Loureiro é que, com um bocado de vergonha na cara, pediu a renúncia do cargo sem prova nenhuma apresentada em Tribunal.
O João Galamba é capaz de ter razão. Não há aqui comparação possível!

Comments

  1. maria monteiro says:

    uma coisa terão sempre em comum: a falta de honestidade

  2. […] Na Jugular, diz o comentador Rui Lima: «Diferença abissal entre o BPN e o Freeport: BPN – dinheiro privado! Freeport – dinheiro público!» O João Galamba tem razão. Não há analogia possível! PS: É preciso ler os textos “Vamos Brincar às Analogias” e ” BPN e Freeport, alegadamente diferentes”. […]

  3. Luis Moreira says:

    Claro, os casos são suficientemente obscuros para exigir investigação. Mas o JG acha que os que envolvem gente do PS estão na fase do “alegadamente” enquanto o BPN é definitivo…

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