A gripe A

Estava eu a dar a minha volta pelos jornais quando reparo que a Gripe A volta à carga. A OMS vai usar o alerta máximo e aparentemente o mundo vai entrar tecnicamente em pandemia. Mas apesar da “gravidade” da doença e da situação, a OMS adverte que “isso não significa que o vírus se tenha tornado mais grave, que a doença seja mais severa ou que tenha aumentado a taxa de mortalidade”. Segundo diz o Expresso, “a política de prudência, disse (o director-geral adjunto da OMS), pretende evitar efeitos adversos, entre os quais citou restrições de viagens, fecho de fronteiras ou bloqueios ao comércio.

Esta situação da pandemia deixa-me curioso. E estupefacto. Porque, ou andamos aqui a brincar aos médicos e às enfermeiras e a Gripe A é uma doença tal como centenas de outras que para aí andam a atormentar a Humanidade, ou então é mesmo uma situação gravíssima fora do normal que pode pôr em risco a sobrevivência de muita gente.

Se isto é galopante e do mais grave que há, já que não existem mais níveis de alerta na OMS, eu pergunto-me: quando é que será necessário restringir viagens, fechar fronteiras ou bloquear o comércio? É uma questão de tempo ou de números?

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