O que fazer com os movimentos

Depois da MEGA-manif de ontem com mais de 149 mil professores ausentes, alguns dos seus mentores pensam nos passos seguintes. A seu tempo darei a minha opinião sobre o assunto, mas de momento gostaria de analisar alguns dos argumentos de Ramiro Marques.

1. Creio que a única coisa que une os dirigente (no singular) de cada um dos movimentos é a visão anti-sindical da profissão. Algo mais que visto – obviamente continuam a não ver o essencial. A movimentação da Classe aconteceu por muitos motivos, um deles a existência de sindicatos. Quer gostem quer não gostem, isso é uma verdade.
2. É uma verdade, sendo que o ataque feito pelo PS aos direitos sindicais vai tornar agora quase impossível a prática sindical – o editorial de António Avelãs é esclarecedor.
3. É excessiva esta ligação entre os dirigentes sindicais e as suas ligações partidárias. Recordo, no entanto, que esta foi uma questão internamente discutida no último congresso da FENPROF. No entanto penso que não faz sentido esta consideração num momento em que os Sindicatos e os Professores conseguiram manter a LUTA bem longe dos partidos.
4. Este argumento é um insulto – sou dirigente nacional da FENPROF e fico triste por ver o Ramiro a entrar no insulto.
5. Uma ORDEM???? Era só o que nos faltava. Além disso, sonhar com 10 mil sócios é uma miragem meu caro Ramiro… uma miragem!

Comments

  1. Folgo ver e saber que não estou sozinho na minha caminhada…

  2. Só é pena a tua condicionante de sindicalista… que é, nas tuas próprias palavras, limitadora.

  3. Não tenho dúvidas que pertencer a um colectivo é sempre uma condicionante – mas também sempre pensei que a soma dos individuais é sempre melhor do que a sua simples contabilidade. Dentro da FENPROF continuo a ser quem sou e contribuo para a reflexão colectiva… umas vezes ganho outras perco (quase sempre), mas cá continuo.Nunca pensei foi em criar um movimento para me representar a mim mesmo… Para isso já há 3 ehehe

  4. LOL Agora estás a ser somente mauzinho… LOLUm abraço.

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