Aníbal Araújo, que foi cabeça de lista do PS no círculo de Fora da Europa em 2007, botou a boca no trombone e acusa José Lello, deputado da extrema-direita do mesmo partido desde 1983, e o secretário de estado das Comunidades, António Braga, de negociarem cargos em troca de financiamento partidário com Lícínio Santos, empresário envolvido no caso da Máfia dos Bingos.
Segundo a TSF “O ex-cabeça-de-lista acusou José Lello de oferecer o consulado honorário em Cabo Frio, um lugar da administração da empresa de telecomunicações Vivo e o controlo da Águas de Portugal também em Cabo Frio e que foi alienada em finais de 2007.”
Eu gosto muito do Lello, confesso. É talvez o melhor exemplar vivo do PS no seu pior. E já tenho um livro para lhe oferecer este Natal, como ele tanto gosta de fazer, convencido do seu ar de graça: Memórias do Cárcere, do inevitável Camilo.
Eu adoro este Lello, faz-me ter alguma esperança na condição humana. É Lello.