Intelectualidades (a propósito de Saramago)

BLOGGER CONVIDADO – Francisco Leite Monteiro

 

Toda a media, a pretexto desse novo livro de Saramago, tem dedicado largos espaços na divulgação da posição do escritor, das suas declarações e do seu pensar que, só por ironia, se pode classificar de ingenuidade.

Sem usar de rodeios, entenda-se, o que na realidade ele pretende, isto é, pela via da provocação, publicitar e promover a venda do livro – uma mera operação de "marketing".

E, bem vistas as coisas, nada de inédito está a acontecer. É o Saramago e a sua imaginação doentia, uma vez mais, igual a si mesmo, odiento e mefistofélico, embalado, obviamente, pela sua costumeira baixeza reles.

 

Comments

  1. Francisco, só agora? Depois de tanta porrada que levei sem dó nem piedade…

  2. Exacto, sem tirar nem pôr, é isso mesmo: dinheirinho em caixa!Já agora, o que se passa actualmente com os “blogues da esquerda”? Através do João Gonçalves li uma parte do MAGNÍFICO  texto do Carlos Vidal acerca da saramaguice. Tentei ir ao 5 Dias através de vários blogs, desde o Estado Sentido, ao Jugular, Portugal dos Pequeninos, etc. Nada, está fora de serviço! O que se passará? Que coisa mais esquisita…

  3. “É o Saramago e a sua imaginação doentia, uma vez mais, igual a si mesmo, odiento e mefistofélico, embalado, obviamente, pela sua costumeira baixeza reles.” Como? Diz carlos Loures: “Deixem o Saramago em paz, deixem-no escrever. Não compreendo tanto rancor. Será que quem diz que os portugueses são invejosos, tem razão? O facto de um de nós ter ganho o Nobel, torna-o alvo do ódio colectivo?” Digo eu: Sim, torna. Não do ódio colectivo, pois há milhões de pessoas que o admiram. Mas não tenhas dúvidas, todo o enorme valor de Saramago e o seu Nobel caiem por terra, perante o ódio e o rancor daqueles que o atacam apenas por ser comunista e ateu.

  4. E muiitos dos que o atacam com a fúria doentia que temos podido apreciar, nem sequer o leram. Vituperar o que não se compreende, insultar quem pensa de modo diferente. Que espectáculo tão baixo e tão reles!

  5. Tal e qual. E quem me dera, amante da escrita como sou, ter a sua imaginação “doentia”.

  6. Carlos e Adão, tal como o Francisco, nada contra o escritor! Os meus amigos é que insistem em dizer que se está a atacar o escritor. Não, ataca-se o caracter do ser humano! Ninguem lhe perdoa o que ele fez no DN, enquanto militante comunista. As coisas são como são!

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