Manifesto pelo fim da divisão na carreira V

A divisão na carreira docente só pode ter um "mérito" – impedir que todos cheguem ao topo e com isso tornar menor a despesa. Se for isso, não concordando, percebo a ideia – assumam que é por isso e não porque querem melhorar a Escola Pública.

Com divisões artificiais não resolvemos nada. E, claro, Luís, não chegam todos a Director de Serviço. Mas ajuda-me a perceber:

 

– a função de um Director de serviço é diferente da função de um médico? Essa(s) função não poderia ser desempenhada por um outro qualquer médico, durante um mandato e depois seria outro, etc…  Repito a questão: são funções diferentes? Justificam carreiras diferentes? Ou são apenas funções que podem ser desempenhadas por qualquer médico?

 

Na escola existe um Director – outro erro deste governo. Talvez o maior.

Existe um Director – é a ele e à equipa por si escolhida que compete "gerir" a escola. De resto, trata-se de dar aulas. Trata-se de desenvolver um trabalho solitário que tem que ser suportado por uma ENORME dimensão colectiva.

Como distinguimos uma e outra: o que é meu e resulta da minha competência, ou da falta dela e o que é dos "outros colegas"?

Uma pergunta simples, caro Leitor@: o que é um bom professor?

Será que não fará mais sentido pensar estas coisas todas ao nível da organização? O que é que faz uma boa escola?

Qual é a diferença entre os grande colégios e as escolas públicas?

Comments

  1. Não, caro JP, não é impedir que todos cheguem ao topo. É fazer que o topo seja o resultado de um trabalho assente no mérito.O Director de Serviço num hospital, organiza, dirige e controla E é a rectaguarda onde se refugiam os colegas nos casos complicados.Em todas as actividades é assim.Hierarquia militar, soldados, sargentos, oficiais e oficiais generais. Empresas, com administradores, directores,chefes de serviço …Nunca se saberá o que é um bom professor enquanto não forem avaliados.É esse o medo!

  2. Mas esse tal trabalho do Director de Serviço é feito pelo Director da Escola… Avaliação venha ela… na boa. Continuo sem perceber é porque é que temos que ter duas categorias… porque repito, os titulares não têm qq função a mais que os outros…

  3. Eu não defendo os titulares, ou o quer que seja, sem primeiro perceber qual é o critério. E em principio, não estou nada de acordo porque foram nomeados. Mas na falta de avaliação a discricionaridade prevalece.É como ginjas!

  4. Ok. Estamos de acordo:1- Avaliação tem que existir e distinguir (quem trabalhar de quem não trabalha).2- A divisão só faz sentido se for para tarefas diferentes.JP

  5. Manuel Robalo says:

    No tempo da outra senhora o Estado era corporativo e foi contra isso que lutaram muitos portugueses. Este governo acaba de tomar posse e as Corporações já se começaram a manifestar, a começar pelos professores, magistrados, militares e outras. Aqui surge também o oportunismo da colagem de alguns partidos, colagem essa que acho vergonhosa.

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