As chamadas foram feitas pelo Vara para Sócrates e não o contrário.
O Inspector de Aveiro perante uma evidência de crime não deve tirar certidões, mas antes, (como diz Júdice) destruir as escutas.
As escutas de Cavaco Silva e a sua divulgação foram um serviço público prestado por dois jornalistas que transcreveram uma conversa privada de dois colegas.
Quando a certidão e a gravação chegaram ao PGR este não fez o que manda o bom senso.Destruí-las!
O Presidente do Tribunal de Justiça, mal recebeu as gravações do PGR deveria devolvê-las sem tomar conhecimento do seu conteúdo.
Como diz, Ricardo Costa, no Expresso, há conversas do primeiro ministro gravadas na mão não se sabe de quem e é preciso destruí-las.
Quando um amigo cumpre o dever de telefonar a um amigo é sempre para falar de assuntos que leva a polícia a mandar tirar certidões.
Não há escutas nenhumas nem nenhuma certidão, o que há são conversas que levaram a polícia a mandar emitir uma certidão ilegal.
Tirar certidões de escutas gravadas pela polícia, é prenúncio de crime para qualquer um, menos para José Sócrates!
Entendidos?
Sim, compreendi que o regime está numa fase tal, que tudo pode acontecer, de um momento para o outro. A RDA é até um bom exemplo.
A defesa do PM ( que tem prorrogativas e defesas que um privado não tem) é feita na base de que os telefonemas são privados. Se são privados o telefonema é legal!
Agora vai-se chamar”A face visível dos sucateiros”porque na face oculta, as provas já foram destruídas, como sempre.