A AEP contra o 1º de Dezembro

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A gente da AEP – Associação Empresarial Portuguesa -, insurge-se contra o excessivo número de feriados e correspondentes pontes, propondo a simplificação do calendário. Como inadiável sugestão, aí está a abolição do feriado do 1º de Dezembro.

Nada disto é por acaso ou por conveniência empresarial. É a perfeita coordenação política e económica inter-fronteiriça que neste post mencionámos. Não nos admiraremos se surgir gente do poder, pronta para “estudar a questão”. Al servicio d’España!

Comments

  1. Carlos Loures says:

    Até porque comemorar o 1º de Dezembro é uma afronta ao estado espanhol.

  2. Luis Moreira says:

    Vão trabalhar malandros…

  3. Pisca says:

    Não aparece nenhum daqueles comentadores do tipo:

    -Eu é que trabalho
    anda tudo a comer à minha conta,
    cambada de calaceiros,
    os sindicatos deviam ser proibidos,
    o 25A é que deu nisto

    Este blog anda a ficar muito vazio

  4. Muito simples, se temos demasiados feriados acabem com metade dos feriados religiosos e o problema está resolvido.
    Mas acabar com o 1º de Dezembro é como acabar com o 5 de Outubro ou o 25 de Abril, uma afronta ao orgulho de ser português.

  5. Desculpem lá mas … nós portugueses parecemos um povo rico, sem problemas quando na verdade o que somos é irresponsáveis!
    Vamos a ver e contar quantos feriados nosso País tem; Nacionais e Distritais.
    Nacionais são 14, com um custo de (+/-) 37 milhões de euros cada, totalizando 518 milhões de euros/ano ! Por dia 1.419.178,08 euros !
    Feriados Distritais: 307, assim distribuídos: Aveiro 19; Beja 14; Braga 14; Bragança 12; Castelo Branco 10; Coimbra 17; Évora 14; Faro 16; Guarda 14; Leiria 16; Lisboa 16; Portalegre 15; Porto 18; Santarém 21; Setúbal 13; Viana do Castelo 10; Vila Real 14; Viseu 24. Região Autónoma dos Açores (9 ilhas) 19; Região Autónoma da Madeira (2 ilhas) 11.
    A soma dos feriados Nacionais e Distritais perfazem 327 dias !.
    Nosso País não suporta tanta “farra”, e, ainda tem gente que já pergunta: – então, quando vou de férias?.
    Sugiro suprimir os feriados Nacionais civis de 25 d’abril, 10 de junho e 5 de Outubro, e os religiosos de sexta-feira Santa; Pascoa; Corpo de Deus; Assunção de N. Senhora; Todos os Santos e Imaculada Conceição, assim teríamos só 5 feriados Nacionais: lº de janeiro; Carnaval; 1º de maio e 25 de dezembro. A segunda-feira de Carnaval passaria a dia de folga extraordinária, excepto nas áreas consideradas actividades indispensáveis.
    Os feriados religiosos suprimidos (nem todos os portugueses são católico) teriam sua comemoração no domingo – anterior ou seguinte – de acordo com decisão dos paroquianos e clero.
    Quanto aos feriados civis suprimidos: 10 de junho passaria a ser comemorado em união a 1º de dezembro. 25 d’abril e 5 de outubro teriam a comemoração acrescida de 25 de novembro (1975) este sim, muito importante no campo politico / democrático dos últimos 50 anos. Estes seriam lembrados no ambiente da Assembleia da Republica, Forças Armadas além de preleções, isentas da policromia politico / partidária, nas escolas, onde o assunto não é tratado de forma justa e clara, bastas perguntar aos jovens de 11 a 18 anos o que representam e eles gaguejam mais que sapo coaxoua na lagoa em dia de chuva !
    No caso dos feriados Distritais, que são um por cada município, passariam a ser festejados no final de semana, alguns deles importantes para o turismo local.
    O turismo é uma mais valia para nosso País, fonte de renda para muitas comunidades onde a agricultura foi desprezada; fábricas foram fechadas por vários motivos, entre eles a invasão de produtos MAD IN CHINA, cerâmica; lanifícios; calçados etc. – cuja qualidade é “menos-zero” além de muitos desses produtos serem fabricados em “oficinas” existentes em presídios onde o trabalho escravo é senhor da vida dos infelizes ali despejados.
    Nos municípios – e suas freguesias – onde o turismo possa ser ampliado na sua capacidade e categoria, todas as forças devem ser convocadas, ganhava-se emprego e aumentava-se a renda das famílias, onde todos trabalhariam para dar aos turistas atenção, respeito e carinho, 3 palavras que aguçam a vontade de voltar e trazer “convidados”.
    Nosso País precisa de amor e trabalho de seus filhos que não que não devem preocupar-se só em saber o que a Pátria pode dar a cada um de nós, sim o que todos nós podemos e devemos fazer por Portugal
    Henrique Alberto Silveira Luiz

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