Os partidos estão todos de acordo com o que o Presidente disse na sua declaração de Ano Novo.
E o que é que ele disse?
-Economia baseada na produção de bens transaccionáveis e competitivos com os produtos estrangeiros.
-Finanças Públicas equilibradas, especialmente a dívida externa e o déficite
-Apoios sociais numa situação de tão alto desemprego
E então?
O “cassete” Assis jurou a pés juntos que os investimentos no TGV não prejudicam em nada a dívida, e tornam altamente competitivos os bens transaccionáveis que não temos.
O “eterno” Guedes diz que é exactamente o que o PSD anda a dizer desde que se conhece e, é por isso, que não cumpriram o acordo sobre a Justiça (sem o que não há desenvolvimento)
O “medicinal” Semedo observa e bem, que é por estarem atentos que dão prioridade ao casamento gay.
O “obscuro” Macedo diz que o Dr. Portas depois fala sobre o assunto
O deputado ? do PCP que eu nunca vi antes, diz que sim mas só se for como eles querem.
Claro que o Presidente, aproveitou a oportunidade para colocar o comboio nos carris, é preciso chamar para o centro do debate os verdadeiros problemas, que são muito dificeis e, é por isso, que nós assistimos a manobras de diversão todos os dias.
O Orçamento, peça essencial da política a implementar, está no segredo dos deuses, vem aí borrasca e da grande, é preciso garantir que nos próximos anos os grandes negócios não tenham margem para voltar para trás, mesmo com alteração da cor política do governo.
Cavaco tem agora uma tarefa fácil, já marcou o terreno, na verdade, o caminho é muito estreito e não há margem para invenções.
E as instituições internacionais tambem já começaram a empurrar na mesma direcção.
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