Hoje comemora-se a libertação de Auschwitz, campo de extermínio onde ciganos, judeus, homossexuais, polacos, comunistas e outros resistentes fora assassinados.
É também um dia de propaganda sionista, na bem sucedida campanha de revisionismo histórico que tenta limitar os crimes e obsessões nazis aos judeus, “esquecendo” que acima de tudo foi a humanidade a vítima de Hitler e seus seguidores, e tentando desta forma justificar a ocupação da Palestina e os sucessivos massacres sobre os que aí residiam. Revisionismo que tem o seu irmão negacionista naqueles que tentam demonstrar que o nazismo nunca existiu, e contam com o prestimoso contributo de quem confunde propaganda com factos históricos,
Pode ver o resto do documentário A libertação de Auschwitz seguindo esta hiperligação.
Um verdadeiro inferno na terra…
Bom texto, João ! Eu por acaso ando aqui a remoer por causa de umas placas que puseram ali em baixo no Largo de S. Domingos…
Luis, eu estive na inauguração da placas…
Pois, a menina não perde pitada, depois vai a um largo aonde milhares e milhares morreram sem direito a placa…
Gostei do texto João. A propaganda sionista tem na vitimização a sua principal arma, como justificação para os seus crimes. Dá que pensar a semelhança de meios entre os crimes do nazismo e do sionismo. Tem pormenores “curiosos” como a tatuagem de um número no braço. No outro dia vi uma foto tirada nos territórios ocupados que dizia “Palestinianos para as câmaras de gás”.
No Largo de S. Domingos assumiu-se a vergonha que foi a Inquisição. E por coincidência “esqueceram-se” que ela não perseguiu apenas judeus, os muçulmanos foram contemplados com os mesmos éditos reais, como mais tarde todos os que punham em causa a ortodoxia católica.
Pois é Luís, é verdade que estive lá pensando eu que ia encontrar muitos mais nessa união de pedir desculpa pelas atrocidades cometidas… afinal enganei-me: éramos pouco mais de meia dúzia além dos “cabeças de cartaz”
A História está cheia de perseguidos que se tornaram perseguidores, desde logo os cristãos, que assim que converteram o Constantino fizeram-se logo carrascos… é ainda é o ressentimento a ditar em grande medida as relações entre os povos