A libertação de Auschwitz

Hoje comemora-se a libertação de Auschwitz, campo de extermínio onde ciganos, judeus, homossexuais, polacos, comunistas e outros resistentes fora assassinados.

É também um dia de propaganda sionista, na bem sucedida campanha de revisionismo histórico que tenta limitar os crimes e obsessões nazis aos judeus, “esquecendo” que acima de tudo foi a humanidade a vítima de Hitler e seus seguidores, e tentando desta forma justificar a ocupação da Palestina e os sucessivos massacres sobre os que aí residiam. Revisionismo que tem o seu irmão negacionista naqueles que tentam demonstrar que o nazismo nunca existiu, e contam com o prestimoso contributo de quem confunde propaganda com factos históricos,

Pode ver o resto do documentário A libertação de Auschwitz seguindo esta hiperligação.

Comments

  1. maria monteiro says:

    Um verdadeiro inferno na terra…

  2. Luis Moreira says:

    Bom texto, João ! Eu por acaso ando aqui a remoer por causa de umas placas que puseram ali em baixo no Largo de S. Domingos…

  3. maria monteiro says:

    Luis, eu estive na inauguração da placas…

    • Luís Moreira says:

      Pois, a menina não perde pitada, depois vai a um largo aonde milhares e milhares morreram sem direito a placa…

  4. Frederico Mendes Paula says:

    Gostei do texto João. A propaganda sionista tem na vitimização a sua principal arma, como justificação para os seus crimes. Dá que pensar a semelhança de meios entre os crimes do nazismo e do sionismo. Tem pormenores “curiosos” como a tatuagem de um número no braço. No outro dia vi uma foto tirada nos territórios ocupados que dizia “Palestinianos para as câmaras de gás”.

  5. No Largo de S. Domingos assumiu-se a vergonha que foi a Inquisição. E por coincidência “esqueceram-se” que ela não perseguiu apenas judeus, os muçulmanos foram contemplados com os mesmos éditos reais, como mais tarde todos os que punham em causa a ortodoxia católica.

  6. maria monteiro says:

    Pois é Luís, é verdade que estive lá pensando eu que ia encontrar muitos mais nessa união de pedir desculpa pelas atrocidades cometidas… afinal enganei-me: éramos pouco mais de meia dúzia além dos “cabeças de cartaz”

  7. Carla Romualdo says:

    A História está cheia de perseguidos que se tornaram perseguidores, desde logo os cristãos, que assim que converteram o Constantino fizeram-se logo carrascos… é ainda é o ressentimento a ditar em grande medida as relações entre os povos

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