A Oposição não pode ceder às chantagens do Governo Sócrates. Se ao fim de meia dúzia de meses já se fala em demissão, então a situação já ultrapassou todos os limites do absurdo.
Já se sabe que a Sócrates interessa um cenário de eleições antecipadas. O PSD está esfrangalhado e a hipótese de repetir a primeira maioria absoluta é por demais tentadora. Para além disso, a Assembleia só pode ser dissolvida entre Março e Setembro, porque depois vêm as Presidenciais. O momento actual vinha mesmo a calhar, mas convenhamos: esteja-se de acordo ou não com a Lei das Finanças Regionais, não é motivo – nem aqui nem em nenhuma parte do mundo – para levar à queda de um Governo.
Entretanto, a crise económica e financeira não dá mostras de abrandar, a Bolsa de Lisboa despenhou-se e o desemprego atinge valores vergonhosos. Nada que preocupe José Sócrates, apostado nas obras públicas faraónicas e nas mesquinhas intrigas palacianas em que se especializou desde que saiu da Covilhã.
Sócrates parece o que é! Um político mal preparado, megalómano, sem qualquer ideia para o país.Só ele e os lambe botas é que não viam!
Eu por acaso nesta coisa da Madeira sou mais Sócrates (salvo seja) que Alberto João. Sou dos que há muito tempo pensa que Portugal deve decretar unilateralmente a independência da Madeira… Eu quero ser independente da Madeira e já (e não o contrário, percebem?) Depois, dá-se um toque bem ao de leve… e pimba lá vão eles para o meio do atlântico…
A questão não é essa. A questão é que isso não é motivo para um Governo pedir a demissão.
Claro Ricardo, aí estou como tu!