Começo por anunciar que o autor da natureza- morta acima é um dos Aventadores de seu nome Nuno Castelo-Branco que, além de nos brindar com belos textos e ensaios de história soberbos, nos surpreende agora com esta obra magnifica.
Mas vamos à exposição na Fundação Gulbenkian :
1 – O encanto das coisas pintadas – o conceito da natureza – morta enquanto cópia de objectos inanimados.
2 – Momentos preciosos – natureza- morta com uma colecção de objectos preciosos, incluindo pintura dentro da pintura.
3 – Um festim para o olhar – a pintura de grandes dimensões, apelo sensual ao paladar
4 – Doçarias – perpétuas lembranças de prazeres desfrutados e da promessa de outros ainda por experimentar.
5 – Jogos de Luz – as naturezas-mortas que exploram o efeito da luz na superfície de diferentes materiais.
6 – Natureza e Artifício -as pinturas conhecidas como trompe l’oeil representam a capacidade do artista em convencer o observador de que a ficção pintada é real.
7 – Tributos Florais – as pinturas de flores dos mais prestigiados especialistas holandeses, Italianos e Espanhóis do sec. XVll revelam uma grande variedade de tratamento do tema.
8 – Animais de Imolação – os animais mortos são um tema específico da natureza-morta, encarada no passado como a representação de coisas sem vida ou inanimadas. Os chamados troféus de caça.
9 – Questões de vida e de Morte – a capacidade de revelar mensagens morais profundas é particularmente evidente nas imagens de “vanitas” – termo derivado da citação Bíblica “Vaidade das vaidades, tudo é Vaidade! ”
10 – Revivalismo e Ruptura – sec. XVlll, as obras que correspondem aos desafios tradicionais de imitação da natureza, com grande fidelidade ao objecto pintado.
Mas o melhor mesmo é ir aquele paraíso e verem pelos vossos próprios olhos, almoçar levezinho, passear nos jardins, ler e apanhar sol…
Lá irei no fim de semana.