Brasileiro dotadão no Jornal de Notícias

 

Adivinha: destes dois anúncios, qual foi publicado no «Jornal de Notícias» e qual foi censurado?
Pois, pois, o JN é muito criterioso na escolha dos seus anúncios…

Comments

  1. Pedro Rocha says:

    Aplicar a palavra censura deve ter em mente o que muitos passaram para que livremente, o meu amigo possa escrever aqui o que lhe apetece.
    Não será mais prudente e respeitoso aplicar a expressão critérios editoriais. Tal como o Aventar permite textos e comentários e retira outros, de acordo com o que acha correcto, também recomendo que deveremos abandonar rapidamente a teoria da perseguição e deixar fluir a diversidade de opinião.

  2. Ana C says:

    O anúncio do “precisa-se blogger do PS” é o máximo. Está lindo!

    E já têm o Pedro Rocha como candidato! Não é mau haver um…

  3. eheheheheheeh, fabuloso!

  4. maria monteiro says:

    continuo a achar que foi por causa da cor amarela…

  5. A. Morais says:

    Caro Pedro Rocha,

    Convinha ler o código da publicidade e todo o normativo legal sobre a matéria em causa. Se o ler, poderá verificar que não estamos perante uma questão de critérios editoriais mas antes perante uma violação da lei da publicidade.

  6. A. Morais says:

    Mais, os responsáveis pela solicitação de inserção publicitária e tendo a mesma sido recepcionada e paga podem, se o desejarem, processar o respectivo jornal por violação da lei da publicidade e leis conexas em termos da mesma em órgãos da comunicação social, independentemente do jornal ter devolvido a quantia paga. Basta saberem fundamentar convenientemente e ainda poderão receber uma indemnização e pagamento integral das custas judiciais.

    O Jornal em causa apenas poderia recusar o respectivo anúncio se este violasse de forma clara, directa e grosseira o bom nome da instituição PM e outra qualquer lei da República. o que manifestamente não é o caso.

    Assim, além da violação clara do código da publicidade, o Jornal pode ter violado as regras/legislação que lhe permiti ser publicado.

    Em suma, o JN pode ter cometido um erro grave que, se os autores do respectivo anúncio desejarem, podem accionar as vias legais e, por muito que possa surpreender os leitores não juristas deste blog, criar um problema jurídico e económico grave ao JN e a respectiva empresa detentora do título.

    Concluindo, uma brincadeira de um blog e a respectiva decisão precipitada de um director podem causar graves prejuízos e inúmeros trabalhos ao JN.

    Olhem, se um Marinho Pinto ou um Garcia Pereira se lembram de pegar nisto e remeter este caso para a justiça é um trinta e um e tanto…

  7. Pedro Rocha says:

    Agradeço a atenção relativamente ao ponto de vista jurídico da questão e concordo quando afirma que poderá existir algum dano na imagem do referido órgão de informação. Porém, não me parece ser esse o pomo da discórdia mas sim o lado político de um simples anúncio amarelo com letras escuras. Hoje a ambição e a assertividade leva incluive a que certos grupos, cujo o negócio está centrado em outras áreas, optem por investir em meios de comunicação. É legitimo querer controlar esses meios, tal como a sociedade exige que se permita criar meios de informação. Não estaremos agarrados a um conjunto de preconceitos que nos ofuscam a verdadeira dimensão dos factos. Censura é o meu amigo viajar de autocarro e ter medo de falar porque não sabe quem vai no banco de trás, mas mesmo nesses tempos já eram as companhias de bananas que elegiam o homem mais poderoso do mundo.

  8. Pedro Rocha says:

    Não poderia Sócrates fazer melhor, já que tem tem dinheiro nosso para utilizar?

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