O DIA QUE NÃO DEVERIA CONTINUAR A EXISTIR
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É amanhã o dia que, mundialmente, se consagrou ser o da Mulher.
Na realidade não deveria existir tal dia, uma vez que o facto de existir, por si só, coloca a mulher numa posição de inferioridade.
Existe o dia da árvore, o dia do doente disto e da doença daquilo, da protecção deste e daquele aspecto, e por aí fora num chorrilho de dias consagrado a este ou aquele. Existem esses dias dedicados, desde que se viu que seria preciso proteger alguma coisa.
A Mulher não deveria precisar de um dia destinado a lembrarmo-nos dela. Não há um dia dedicado ao Homem. Não é preciso.
A Mulher deveria ter o mesmo salário para o mesmo tipo de emprego, os mesmos direitos e as mesmas regalias que o homem. Em tudo deveria ser tratada do mesmo modo que se trata o homem.
Há mulheres com direitos perfeitamente iguais aos dos homens, mas são em minoria. Também há homens mal tratados, mas também são em minoria. E estas minorias não deveriam existir.
A mulher, é mais inteligente que o homem, mais perspicaz, mais metódica, implacável, rigorosa, ambiciosa e ágil. Para que precisa então de um dia dedicado? Só porque na maior parte do mundo, é tratada como escrava, como inferior e desvalorizada. Desde o afastamento de cargos de chefia até ao apedrejamento, de tudo se encontra por esse mundo fora.
Nada disso deveria existir, de modo a que este dia também não tivesse razão de ser.
O Homem, sem a Mulher, valerá pouco, do mesmo modo que elas sem eles ficam incompletas. Mas para que isto possa ser sempre verdade, é necessário mudar mentalidades e formas de estar, e não me parece que seja esse o caminho que está a ser seguido pela nossa sociedade.
Por isso ainda é necessário um Dia da Mulher, como o de hoje.
Até quando?
Amigo José Fernando, de acordo em quase tudo. Não se justifica haver um dia da Mulher, pois é uma forma de discriminação. O «quase» é por dizeres que a mulher é mais inteligente. Não creio que haja, nesse aspecto, qualquer diferença entre géneros. Talvez se possa dizer que a mulher assume perante a vida uma atitude mais inteligente do que a do homem, mais baseada no (sábio) princípio «vive e deixa viver». Talvez. Mas tenho a convicção de que o voluntarismo masculino também é necessário. Somos duas metades (indissociáveis) da mesma humanidade.
Eu estou muito de acordo com o que diz o José de Freitas. Naquilo a que se pode chamar, digamos assim, a inteligência média da mulher e do homem, há uma convicção generalizada, pelo menos, a mulher é muito mais precoce na manifestação da inteligência – quem frequenta ou dá aulas no ensino superior facilmente verifica a diferença. Ainda dados recentes demonstraram o domínio do sector feminino (mais de 70% de novos alunos de medicina são mulheres, por exemplo). Há também que definir o que é inteligência, quando comparada entre géneros. E a matéria é, de facto, complexa. O Prof. António Damásio saberá disso muito melhor e fico-me por aqui.
Infelizmente, para as mulheres, este dia é usado por várias associações e instituições autárquicas, para jantares só de mulheres, onde copiam os piores defeitos dos homens, em vez de proclamarem bem alto a sua condição de mulheres e ao reconhecimento dos seus direitos. Julgam talvez que o seu direito será copiarem o que de pior têm os homens. Fraca escolha.
E como as mulheres são as mães tambem dos homens é natural que sejam mais fortes.Afinal é um dos principios da reprodução.Melhorar a espécie.
Amigo Carlos Fonseca, o facto de a maioria dos alunos de medicina serem mulheres não me diz nada em termos de inteligência. Recebo cartas de colegas minhas com informações sobre doentes que me enviam, que, santo deus! nem a minha empregada doméstica as escreve dessa forma. Nem o curso de medicina é um paradigma de inteligência. Pode ser um indicativo de muita coisa, mas não é, certamente, um indicativo seguro de inteligência. Conheço médicos e médicas de muito valor e conheço médicos e médicas que do ponto de vista da sua formação global e da visão do mundo e das coisas são um nódoa. O mesmo acontece noutras profissões. A inteligência é, indiscutivelmente, o alicerce de uma boa formação global do ser humano, tanto na mulher como no homem, e que acontece em qualquer dos caminhos culturais da vida, independentemente de se ser homem ou mulher. Não há maneira de considerar a mulher mais inteligente do que o homem e vice-versa. Há é comportamentos que conferem a cada género características especiais desse mesmo género, que não acrescentam nem retiram valor às capacidades inerentes ao ser humano. Não vejo qualquer razão para que exista um dia da mulher, sobretudo nos tempos que correm, em que a mulher já adquiriu, e ainda bem, um estatuto idêntico ao do homem, pelo menos nos estratos mais instruídos. Pena é que a mulher utilize essas conquistas, não para desenvolver a sua cultura, mas para evidenciar o pior que tem, como por exemplo o seu progressivo tabagismo e a sua pseudo-independência, traduzida por um notório espezinhamento dos afectos e uma obsessão pelas montras de farrapos e sapatos.
Adão, é bem verdade que a inteligência nao é monopólio de género, mas tambem é verdade que nos últimos anos a mulher tem vindo a ganhar terreno.Julgo que é isso o que o Carlos refere.Mas como dizes ainda bem que é assim!
Caro Adão Cruz, creio que as minhas ideias não se afastam das suas. Em termos de inteligência média, a mulher tem manifestado nos últimos anos avanços relativamente aos homens, através de desempenhos efectivos. Creio que o Luis Rocha sintetizou bem a minha posição.Um abraço.
Partilho totalmente este artigo.
Saudações Marítimas
José Modesto
Grande cambada de incultos.
O Homem tambem tem um dia internacional que se celebra a 19 de Novembro.Talvez tenha sido criado para PROTEGE-LOS das mulheres.
http://aeiou.expresso.pt/dia-internacional-do-homem-e-esta-semana=f615229
já agora completem a vossa rara inteligencia com esta noticia do link que envio.