Professor, profissão de risco

Um professor, em plena sala de aula, levou uma carga de porrada de um aluno do 6º ano.

Foi aberto um inquérito:

«A directora de turma vai fazer um auto de averiguação, ouvindo as partes, e mandaremos instaurar um processo. Vamos cumprir integralmente o Estatuto do Aluno».

Ou seja, o moço continua tranquilamente a ir às aulas, e os colegas do professor agredido que o aturem. Responsabilidade familiar? deixem-me rir.

Percebem agora o que Maria de Lurdes Rodrigues andou a fazer durante 4 anos?

Comments

  1. António Almeida says:

    Será que o aluno, embora não tendo agido bem e seja de lamentar tal atitude não estará a ser vitima por parte deste prof. agredido? Esta pergunta deve-se ao facto de existirem prof. que não deviam sê-lo que passam a vida a criticar os alunos, desmotivando-os em vez de, fazerem aquilo a que estão obrigados e para que são bem pagos, ou seja, ensinar. Ensinar coisa que a maioria não sabe.

  2. Tem razão caro Almeida. Estes professores só à porrada. Os enfermeiros era uma maca em cima e ficavam mansos. Os polícias corra-os a tiro.
    E espero que fique satisfeito.

  3. Augusta says:

    Valha-me Deus!
    Não metam os outros professores no mesmo saco.. concordo k há profs. k o não deveriam ser. Mas chamo especial atenção aos PAIS /ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO, por favor a educação vai de casa, é isso mesmo que falta aos jovens de hoje – Educação, mas educação a sério, se fizer falta dar uma palmada pois bem que essa palmada seja dada, não é por isso que vão passar a ser maus pais. E lembrem-se de um ditado k já é velhinho “quem dá o pão dá a educação”. Sou mãe, sei k hoje em dia não é fácil, mas nunca deixei que os meus filhos me faltassem ao respeito, nem a mim nem a ninguém, nunca fui chamada á escola por esse motivo, nem por outro, mas se algum dia fizer falta dar uma palmada, podem ter certeza que a dou. Coragem aos professores pork muitas vezes tentam dar o que os pais não querem saber – educação.
    Pensem nisto!!

  4. Luís Moreira says:

    António Almeida, mesmo que fosse verdade no caso, a que título é que um aluno bate num professor? O simples facto dessa possibilidade passar pela cabeça de um qualquer aluno mostra bem, o caldo de educação em que o jovem vive! Tem as costas guardadas pelo pai, pela família, pelo estatuto, pela justiça, enquanto não lhe for (ao aluno) dito que vai para uma casa de correção nunca ele deixará de pensar que pode bater num professor. Comigo levava um tiro nos cornos e se o pai vie-se a seguir levava tambem…e depois a Justiça daqui a dez anos que me engavata-se!

  5. ricardo says:

    Lamentável…
    Uma escola tolerar a violência, não suspendendo imadiatamente o aluno é obsceno.
    Não vejo outra lógica senão, na altura do incidente, suspender o agressor. Supondo que o aluno tinha alguma razão relativamente á avaliação do teste, perdeu-a toda quando partiu para a agressão. E isso tinha que ficar claro.

  6. Este “pequeno incidente” mostra à saciedade, o estado deplorável a que a autoridade chegou.
    O comentário do sr Almeida também mostra à saciedade, de que lado terá vindo a responsabilidade deste estado de coisas.

  7. maria monteiro says:

    Não sei se é este o caso mas, o ensino e a aprendizagem não se podem fazer em turmas de 25 e algumas até de 30 alunos… à medida que o ano avança começa a desenvolver-se um processo de esgotamento por parte do professor que não chega a todos os alunos, e por parte dos alunos com rivalidades de “saberes”
    Um ministro faz “cornos” na AR, outros insultam-se, outros mentir a torto e a direito, outros roubam mas nem sequer são julgados… e por aí fora… que os filhos destes senhores não sigam o mau exemplo dos pais

  8. JV Martins says:

    É deplorável. Sinto-me impotente diante de fatos como este. Sou professor e, ainda! muito idealista. Acredito (hoje, bem pouco) que pode haver melhoras neste tipo de comportamento só e somente se a família intervier de forma atuante. Caso contrário, continuaremos a viver em um ambiente de risco, onde tudo pode, exceto a autoridade do professor; onde a permissividade e a conivência por parte dos envolvidos no processo servem para diminuir ainda mais o respeito que se tem de ter com o professor. As escolas, por aí afora, tornam-se um !ambiente de risco”, onde somente o professor é a vítima de toda a situação gerada pela família e pelo estado, que negligencia a própria existência, tanto do aluno como do professor.

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