Naquele bem conhecido processo do “tanto insistir até conseguir”, a Câmara Municipal de Lisboa volta à carga com a questão do repulsivo prédio a construir no Largo do Rato, logo à entrada da Rua do Salitre.
É a completa cedência à destruição de todo o centro histórico de Lisboa que nas últimas décadas, viu devastadas as construções erguidas durante o século XIX. Este “projecto de arquitectura” nada mais é senão a suburbanização da capital e no eixo Largo do Rato/Alexandre Herculano e uma manifesta a vitória dos interesses especulativos, em detrimento daquilo que caracteriza a diversidade arquitectónica da cidade de Lisboa. Pior, consagra a quase completa terciarização de vastas zonas habitacionais.
Qual será a reacção da arq. Roseta e do arq. Sá Fernades?
Eles – os especuladores de negociatas – insistem e por isso acabarão por lograr os seus intentos. Até quando, o crime feito lei?
espero que não destruam a Capela do Rato… ainda vai ser precisa para o remake
É um monstro, ali frente ao magnifico xafariz, ao edificio da PGR, aos edificios que permanecem com cércea baixa. Dizem que a cercea é a mesma da do outro lado da rua esquecem-se é de dizer que há um pronunciado declive o que torna este prédio gigantesco. É um fartar vilanagem! Entretanto, a garagem do outro lado da rua, conhecida pela sua fachada, está ao abandono. Mais um prédio gigantesco de “autor”?
Gigantesco e propiciador de mais uns cobres. Lembram-se do Altis de Belém? E os contentores de Alcântara? E do Terreiro do Paço “à Martim Moniz” ? E do Saldanha arrasado? E dos prémios Valmor, um deles demolido no tempo de J. Soares (Rotunda) ?
Realmente, amarrar um lenço vermelho ao pescoço, serve de desculpa para os maiores conluios com a banca, neste caso o BES que “por acaso” é gerido pelo sr. Salgado -que-por-acaso- é primo do vereador Sande Salgado. Enfim…
aquelas “famílias” não andam de lenço vermelho ao pescoço… são mais de lenços branços daqueles que dizem aDeus ….
os lenços “branços” estão propositadamente assim escritos por causa do … “branco sujo”