Com um primeiro ministro profundamente desgastado, num ambiente político de privação, aumentos de impostos e desemprego, o que é preciso para que o PSD seja uma alternativa séria de governo? Ter uma liderança!
É isso que se pede a Pedro Passos Coelho, que seja um líder!
Os caminhos políticos, neste lamaçal a que nos levou Sócrates, sempre mentindo, vendendo “manhãs que cantam” quando muita gente séria e que não vai em cantigas o avisava que o que vinha aí nada tinha de bom, não podem ser muito diferentes. A economia não cresce, o desemprego vai aumentar, as contas públicas são piores que as que nos vendem, o garrote dos impostos vai aumentar o aperto.
Não há pressa para chegar ao poder, um executivo moribundo faz melhor o papel de estar “quieto, devagar e devagarinho” , não manda nada, está nas mãos das instituições externas que não controla. O PSD deve , pois, preparar-se bem para a tarefa de reerguer o país, na altura certa. No ínicio vai ter paz, um prazo de confiança que lhe vai permitir lançar políticas de relançamento da economia e reformar diversas áreas que estão por conta própria.
Há medidas que todos sabem quais são, não é preciso inventar nada, o diagnóstico está feito, mas é necessário governar, não andar de braço dado com os Grupos económicos que dominam a política, nem com as corporações que co-governam o país . É preciso liderar, tomar a iniciativa, não se meter em buracos e escândalos que retiram a confiança e a credibilidade!
Precisamos de alguem que seja íntegro, que não nos envergonhe, que não nos minta, que não invente, que não ande a empobrecer o país enquanto torna milionários os seus amigos.
Numa palavra, Pedro, o país precisa de um homem sério!
Parece que o homem sério conseguiu finalmente concluir o curso aos 36 anos e depois foi ensinar matemática. Em termos práticos, digamos que seguiu um estilo de formação anglo-saxónica e possivelmente desenvolveu tamanha competência comportamental durante os anos que antecederam a conclusão do curso, que o angélico Ângelo o chamou para junto de si. Não que eu seja um fundamentalista, mas acredito no povo: Diz-me com quem andas e eu dir-te-ei quem és.
Agora olhemos para outro homem sério – Obama
“De vez em quando, chega um momento em que temos a oportunidade de concretizar o melhor que esperávamos nós próprios, deste país e em que surge uma oportunidade de cumprir as promessas que fizemos… E este é o momento de o fazermos. Não é forçoso que ganhemos, mas é forçoso que sejamos verdadeiros. Não é forçoso que tenhamos êxito, mas é forçoso deixarmos brilhar a luz que há em nós.”
Nunca nos poderemos esquecer que 1/3 do partido não está com ele e só o apoiará porque há quem diga que cheira…
Curiosamente, existe alguém que já ouviu falar num sexto líder. Não há nada mais permanente que a mudança!
Parece, uma pesadelo que está a chegar ao fim, Pedro ! Nunca o país esteve em tal situação. uma vergonha!