Numa atitude pouco pensada e nada inteligente, a comissão de utentes do SAP de Valença, decidiu-se pelo hastear da taurina bandeira do país vizinho. Além de não terem concitado a mínima simpatia ou compreensão por parte dos seus concidadãos, os apressados activistas acabaram por fazer exactamente o que os responsáveis políticos de Lisboa pretendem: estes últimos conseguiram alijar um problema que tinham em ombros e melhor ainda, os gastos com a assistência à população, passam directamente para a responsabilidade do erário vizinho. Pelo menos, durante algum tempo. Neste processo de …”aproximação à Espanha, Espanha e Espanha”, onde surgem Mários Linos, Pinas Mouras, sector bancário e da informação e um ou outro tinte pretensamente avermelhado como o Sr. Saramago, os utentes do SAP participam gulosamente no festim que não durará muito. Decorridos alguns meses de visitas de urgência a Tui – muitas vezes e como é hábito, “por dá cá aquela palha” – e passada a euforia do sucesso mediático além-fronteira, sempre queremos ver até quando as autoridades estrangeiras permitirão o abuso ? Podemos imaginar o que daqui a algum tempo se dirá dos portugueses, enraizando o preconceito que é velho de séculos e ainda tão visível no péssimo ou desigual tratamento ministrado a tantos dos nossos que por lá trabalham ou querem investir.
Os habitantes de Valença reagiram intempestivamente e acabaram por fazer um tremendo favor ao Ministério da Saúde que fica assim livre do problema. Mais ainda, a população da cidade não atacou minimamente o poder político instalado em Lisboa e que noutros casos de outras bandeiras, é bastante lesto em sentir-se ofendido e agravado.
Foi hasteada a bandeira estrangeira na fortaleza de Valença. Um edifício público que para mais, é um símbolo da soberania. Sempre queremos ver até onde chegará a presteza policial em retirar o enxovalho colectivo que ondeia nas nossas muralhas. Qual é a reacção das Forças Armadas Portuguesas? Segundo o DN declara, a GNR não permitirá qualquer profanação de edifícios públicos e de monumentos nacionais. Valha-nos a Guarda!
A gente de Valença não foi inteligente e hoje, tenho vergonha de tal cidade ser a terra do meu avô.
Absolutamente rídiculo, vergonhoso e tudo o que se lhe queira chamar. Nem acredito em tal afronta.
Ahh, horizontes tão curtos!
Eu, se vivesse em Valença, não quereria poder ir à urgência a Espanha, quereria poder ir em Valença.
Icem antes a bandeira dos nossos antepassados, e proclamem um Novo Portugal!
Ainda se fosse a bandeira Galega… Içar “la rojigualda” é um insulto também a nós, galegos que lutamos por uma “Galiza Ceibe”. Tenham juízo, senhores, tenham juízo…
Também os Galegos querem a Independência? Essa não sabia
Talvez, a maioria quer a independência…Galegos, Andaluzes. Estremenhos, Bascos, Uma ideia gira, era esses povos serem todos independentes, juntando os Lusos, e constituir-se a União dos Povos Ibéricos! Nada de Ibéria que isso é Madrid a fazer o que fez toda a vida.
Assim é, caro amigo. Ademais os utentes do Centro de Atenção Primária de Tui são utentes do SERGAS – Servizo GALEGO de Saúde e não de um qualquer serviço centralista de Madrid. No SERGAS os Portugueses serão sempre bem-vindos e atendidos da mesma maneira que todos os outros utentes. Se querem homenagear quem lhes presta esses serviços façam-no com a bandeira galega, por favor.
Ainda assim, não leve a mal (eu tenho os galegos em boa conta, como nossos verdadeiros irmaõs, seja em língua, seja em cultura), o melhor seria uma bandeira nacional, para quem quer ter serviço de saúde em Valença (Portugal).
Ora, seria como uma União Europeia, mas bem melhor e mais adequada às nossas especificidades.
INDEPENDENCIA PARA A GALIZA.
ESTA NA HORA DE DECEPAR O ABUTRE CASTELHANO