No caso do violador de Telheiras o Psiquiatra que o andava a tratar tinha ou não consciência que o seu doente violava raparigas inocentes ? Tinha ou não consciência que o seu doente era violento e atentava a vida de terceiros? Tudo indica que sim, mas não o denunciou às autoridades!
Há razões profissionais para se manter o sigilo, acredito que sim, mas isso leva-nos a compreender a posição do actual Papa, enquanto Cardeal Ratzinguer. Também este, quando era Presidente da Comissão para a Fé, calou, por haver um valor supremo. O bom nome da Santa Madre Igreja!
E se em vez de pedófilia estivessemos perante um crime de vida? Assassinatos? Alguem aceitaria que um profissional calasse o que sabia, colocando acima da vida humana o sigilo profissional? É claro que não ! Este raciocínio só mostra que a pedófilia e os crimes sexuais não são reconhecidos com a gravidade que deveriam ter. Há uma espécie de “benevolência” conforme os casos, e que é bem visivel no caso da Igreja Católica.
Ser Padre é uma “atenuante” na prática da pedófilia! Ser um profissional é uma “justificação” para calar!
depende de quem tenha interesses… o silêncio pode continuar quanto a mortes…. veja-se o caso de João Paulo I
Ser padre é uma ultra-agravante. Padre é sinónimo de santo ou quase santo ou próximo de santo. Que porca de santidade é esta que viola crianças, sujeita crianças inocentes a nojentas práticas sexuais que dão vómitos, e por fim tem toda a igreja, de alto a baixo, a encobrir e, se calhar, a abençoar. Corja de falsos e de hipócritas.